A Nvidia, que recentemente se tornou a primeira empresa listada em bolsa a alcançar uma avaliação de US$ 4 trilhões, planeja seguir expandindo — mesmo diante das restrições impostas pelos Estados Unidos.
Segundo o Financial Times, a companhia pretende contornar os controles de exportação dos EUA desenvolvendo um chip de inteligência artificial exclusivo para o mercado chinês. O modelo seria baseado no Blackwell RTX Pro 6000, mas com recursos limitados em comparação aos chips mais avançados da empresa norte-americana. Um exemplo é a ausência do NVLink, interface de comunicação de alta velocidade e baixa latência.
A Nvidia não comentou oficialmente os rumores. No entanto, reconheceu que, atualmente, está “praticamente fora do mercado de data centers da China”, segmento hoje atendido por concorrentes como a Huawei.
“Sabemos que a China abriga uma das maiores comunidades de desenvolvedores do mundo, que criam modelos open source e aplicações civis utilizadas globalmente. Embora a segurança seja essencial, todas essas aplicações funcionam melhor na pilha de inteligência artificial dos EUA”, afirmou um porta-voz da empresa ao jornal britânico.