Mini-índice (WINQ25) se valoriza com otimismo externo, mas volume baixo limita avanço 

O Ibovespa fechou em alta de 0,99% nesta quarta-feira (23), aos 135.368 pontos, acompanhando o otimismo vindo de Wall Street. A sessão foi impulsionada pelo avanço dos índices S&P 500 e Nasdaq, que renovaram recordes em meio a expectativas de novos acordos comerciais entre Estados Unidos e União Europeia — movimento que se seguiu ao pacto fechado entre EUA e Japão. O petróleo teve variação modesta, mas ainda assim Petrobras (PETR4) liderou os ganhos do índice, enquanto a WEG (WEGE3) tombou 8% após frustração com seu resultado trimestral.

Para os traders do mini-índice (WINQ25), o pregão exigiu atenção à dinâmica externa e sensibilidade às movimentações de papéis de peso, como PETR4 e VALE3, que têm forte influência na composição do índice futuro. A volatilidade intradiária foi influenciada por fatores globais, principalmente o desempenho das bolsas americanas, o que reforçou a importância de sincronizar entradas com o ritmo do mercado internacional. Mesmo com o viés comprador prevalecendo, o volume ainda abaixo da média limita a consistência de tendências mais longas, sugerindo que operações mais técnicas, com foco em zonas de suporte e resistência de curto prazo, devem continuar predominando.

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Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão em alta de 0,61%, aos 136.360 pontos, acumulando o terceiro pregão seguido de valorização.

Análise do gráfico de 15 minutos

O gráfico de 15 minutos mostra que o WINQ25 fechou a última sessão em movimento de recuperação, sustentando o fluxo comprador iniciado nos dias anteriores. O ativo segue oscilando entre as médias de 9 e 21 períodos, indicando equilíbrio momentâneo, mas com leve inclinação altista.

Para seguir com o viés positivo, o mini-índice precisa de entrada de volume comprador que leve ao rompimento da resistência em 136.445/136.715 pontos. Acima dessa faixa, o próximo objetivo estará em 136.980/137.280 pontos, com alvo mais longo na região de 137.535/137.920 pontos.

Caso o fluxo vendedor reapareça, o primeiro nível de suporte será testado em 136.170/135.820 pontos. A perda dessa região pode intensificar o movimento corretivo, com projeção de queda para 135.480/134.975 pontos, e posteriormente para 134.655/134.300 pontos, se houver continuidade na pressão vendedora.

No gráfico diário, o índice fechou em alta, o que reforça o movimento de recuperação observado no intradiário. Apesar disso, segue abaixo da média de 200 períodos (136.940 pontos), que representa uma importante faixa de resistência. Para confirmar a retomada da tendência de alta, o índice deverá romper não apenas essa média, mas também a região de resistência entre 136.590/136.940 pontos, mirando 138.255/138.885 pontos como objetivo mais longo.

Se perder força e voltar a cair, a atenção se volta para a base de suporte entre 134.040/132.945 pontos. Abaixo disso, o mercado pode mirar 131.920 pontos como alvo estendido. O IFR (14), atualmente em 41,82, permanece em zona neutra, o que deixa o cenário aberto para ambos os fluxos.

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WINQ25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o WINQ25 também mostra estrutura de alta, tendo encerrado a última sessão acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. Essa posição favorece a continuidade do movimento comprador, especialmente se houver rompimento da resistência entre 136.800/137.535 pontos.

Caso consiga superar essa faixa, o índice poderá buscar a região de 138.255/138.735 pontos, com possível extensão até 139.850/141.370 pontos, dependendo da força compradora e do contexto macro intradiário.

Por outro lado, uma eventual perda de momentum pode levar o ativo a testar o suporte em 136.170/135.830 pontos. Se essa região for rompida, o fluxo vendedor pode se intensificar e abrir espaço para correção até 134.500/134.040 pontos, com alvos mais longos em 133.445/132.765 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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