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Israel encerrará guerra quando Hamas perder o poder em Gaza

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (10), no último dia de visita aos Estados Unidos, que o Hamas só verá o fim da guerra na Faixa de Gaza quando os terroristas depuserem as armas, deixarem o poder e Gaza for desmilitarizada.

“Para conseguir isso (o cessar-fogo permanente), é preciso fazê-lo sob as condições mínimas que estabelecemos: o Hamas depõe as armas, Gaza é desmilitarizada e o Hamas deixa de ter capacidade governamental e militar”, disse Netanyahu, reforçando: “Se não for alcançado por meio de negociações em 60 dias, o alcançaremos de outras maneiras, usando a força”.

A proposta sobre a mesa em Doha prevê uma trégua de 60 dias, durante a qual Hamas e Israel deverão negociar sua continuidade em um cessar-fogo permanente. O documento desse plano estabelece que, caso as partes não cheguem a um acordo sobre o “dia seguinte” à trégua, ela poderá ser prorrogada até que esse acordo seja alcançado.

“Nos disseram ‘vocês não voltarão à guerra’ após o primeiro acordo de cessar-fogo. Voltamos. Nos disseram ‘vocês não voltarão a lutar’ após o segundo cessar-fogo. Voltamos. Dizem ‘vocês não voltarão a lutar’ após o terceiro cessar-fogo. Querem que eu continue?”, afirmou Netanyahu em um comunicado por vídeo pouco antes de embarcar de volta a Israel, após visitar o presidente dos EUA, Donald Trump.

O premiê israelense assegura que a duração da ofensiva em Gaza contra o Hamas se deve ao fato de que ainda há “milhares de combatentes com armas” no enclave palestino.

“Preparamos e finalmente estamos realizando a operação militar que é a mais brilhante de nossa história, entre as mais brilhantes, sem dúvida, que o mundo inteiro está esperando”, acrescentou.

Netanyahu disse ainda que seu governo busca maximizar a libertação de reféns em Gaza “da melhor forma possível”, mas que “nem tudo” está em suas mãos, atribuindo a responsabilidade pelos desacordos nas negociações ao Hamas.

Da mesma forma, ele afirmou que defende a proposta atual, segundo a qual o Hamas libertaria dez reféns israelenses vivos e outros 18 mortos durante esses 60 dias de trégua, ideia que os terroristas também aceitam. Em Gaza, restam 50 reféns, dos quais se acredita que 20 ainda estejam vivos.

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