O Irã advertiu neste sábado a Europa que o possível restabelecimento das sanções da ONU contra o país seria “o maior erro que os europeus poderiam cometer”, e afirmou que a negociação é a única solução para as divergências sobre o programa nuclear iraniano.
“Nos últimos meses, e especialmente nos dias recentes, os europeus têm insinuado repetidamente a possibilidade de ativar o mecanismo ‘snapback’ e restabelecer as resoluções do Conselho de Segurança mediante a anulação da resolução 2231. Considero que isso seria o maior erro deles”, afirmou o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, segundo a agência de notícias iraniana “IRNA”.
O mecanismo ‘snapback’ está previsto no contexto do acordo nuclear assinado em 2015 entre Irã e o grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha), e permite que qualquer signatário restaure automaticamente as sanções internacionais se for constatado um descumprimento substancial por parte de Teerã.
A resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU deu respaldo legal a esse pacto.
Araqchi considerou que restabelecer as sanções internacionais contra Teerã teria consequências semelhantes às dos recentes ataques americanos contra instalações nucleares iranianas, que “apenas complicaram ainda mais a questão nuclear”.
“O assunto nuclear do Irã não tem solução militar nem pode ser resolvido mediante remissão ao Conselho de Segurança. Há apenas um caminho: a negociação, e uma solução acordada que garanta os interesses do povo iraniano”, assegurou o chefe da diplomacia iraniana.
Araqchi ressaltou que esses interesses incluem o direito do Irã ao desenvolvimento nuclear pacífico, em particular a enriquecer urânio, e a implementação efetiva desse direito: “A agressão militar demonstrou que não pode privar o povo iraniano dessa tecnologia, desse conhecimento e desse direito”.
O Irã manteve várias reuniões nos últimos meses com o chamado grupo E3, que reúne França, Reino Unido e Alemanha, e que, como signatários do acordo nuclear, têm a possibilidade de usar o mecanismo de restabelecimento automático das sanções internacionais contra o Irã antes de 18 de outubro.
Esses países, no entanto, não faziam parte das novas negociações nucleares entre Teerã e Washington, que começaram em 12 de abril e foram interrompidas pela guerra de 12 dias entre Israel e Irã.
Foi em 13 de junho que Israel começou a atacar alvos militares, nucleares e civis do Irã, que respondeu com o lançamento de mísseis contra o território israelense.
O conflito terminou em 24 de junho depois que os Estados Unidos bombardearam as instalações nucleares iranianas de Fordo, Natanz e Isfahan.
VEJA TAMBÉM:
- Irã encerra “cooperação” com Agência Internacional de Energia Atômica
- Israel anuncia “política de defesa ativa” para impedir o Irã de reconstruir capacidade militar
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