RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Vale Base Metals (VBM) iniciou nesta terça-feira a operação do segundo forno de processamento de níquel no Complexo de Mineração Onça Puma, no sudeste do Pará, elevando em 60% a capacidade de produção do ativo, a 40 mil toneladas do metal por ano.
Com investimentos de US$480 milhões, o novo forno da unidade de metais básicos da Vale levou três anos para ser finalizado e gerou 270 empregos durante a fase de construção, informou a Vale em um comunicado ao mercado.
“A conclusão do projeto do Forno 2 consolida Onça Puma como a maior operação de ferroníquel do Brasil e representa um marco significativo em nossas atividades no sul do Pará”, disse Shaun Usmar, CEO da VBM, em nota.

O início das operações do Forno 2, juntamente com o aumento da produção subterrânea em Voisey’s Bay, no Canadá, deverá elevar a produção de níquel para entre 210 mil e 250 mil toneladas até 2030.
Para 2025, a VBM manteve sua meta de atingir produção de níquel entre 160 mil e 175 mil toneladas em 2025.
A Vale detém 90% da Vale Base Metals e os demais 10% pertencem à Manara Minerals Investment Company.
O Complexo de Mineração Onça Puma conta atualmente com mais de 1.800 funcionários e contratados permanentes, segundo a mineradora.
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Usmar reiterou ainda que a empresa permanecerá investindo na expansão de sua presença na região e no fortalecimento do portfólio da empresa de minerais críticos.
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