Na última semana, Brasil e EUA sinalizaram uma aproximação diplomática mirando um encontro entre Trump e Lula, enquanto o estresse global elevou o apetite por proteção: o ouro renovou recordes e os juros reais do Tesouro IPCA+ passaram de 8%. No Brasil, a crise do metanol segue no radar de autoridades. Em paralelo, o mercado debate riscos que vão de crédito bancário à possível bolha de IA, com efeitos nos ativos ao redor do mundo.
Confira um resumo das notícias para você terminar a semana bem informado e começar a próxima por dentro de tudo:
EUA e Brasil avançam em conversas e miram encontro Trump–Lula
As delegações do Brasil e dos Estados Unidos anunciaram que “conduzirão discussões em várias frentes” e trabalharão para marcar a reunião entre Lula e Trump “na primeira oportunidade possível”. O movimento ocorre após semanas de tensão comercial e pode destravar negociações sobre fluxo de comércio e tarifas.

Tudo o que você precisa saber para proteger sua carteira
Temores globais: crédito bancário e possível bolha de IA
Relatos de perdas no sistema bancário e alertas sobre valuations em IA alimentaram a cautela nos mercados mundiais na última semana, derrubando bolsas e favorecendo ativos defensivos. O quadro reforça a volatilidade no curto prazo e a sensibilidade a headlines de risco.
As autoridades brasileiras monitoram casos de metanol e reforçam alertas sobre bebidas ilegais no país. Após a escalada recente, foram intensificadas as ações de fiscalização e orientações de saúde. O foco permanece em coibir a venda clandestina e ampliar campanhas de informação sobre riscos do metanol à população.
Tesouro IPCA+ encosta em juro real acima de 8%
A busca por proteção e a aversão ao risco fizeram o Tesouro IPCA+ 2029 tocar 8,09% de juro real, maior nível do ano, com altas também nos vértices longos. O avanço das taxas ocorreu em meio ao aumento da aversão ao risco após a China anunciar novas sanções contra empresas americanas, reacendendo temores de uma escalada comercial com os Estados Unidos.
Continua depois da publicidade
Ouro supera os US$ 4.300
O ouro à vista cravou novos picos (máxima intradiária acima de US$ 4.370) na quinta-feira (16), embalado por incertezas geopolíticas, expectativas de cortes de juros nos EUA e flight to quality, no maior ganho semanal desde 2008.
Fique conectado