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Trump ordena destruição de anticoncepcionais no exterior
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Trump ordena destruição de anticoncepcionais no exterior 

A administração de Donald Trump anunciou que destruirá anticoncepcionais estocados na Europa que seriam enviados para zonas de crise e campos de refugiados como parte de ajuda externa financiada pelos contribuintes americanos.

Em nota à emissora NPR, o Departamento de Estado informou que os Estados Unidos gastarão cerca de US$ 167 mil para destruir alguns estoques de anticoncepcionais em uma instalação francesa que lida com resíduos médicos. “Apenas um número limitado de produtos foi aprovado para descarte”, disse a pasta.

Entre os produtos que constam nesse estoque estão pílulas anticoncepcionais e métodos contraceptivos implantáveis, usados para evitar a gravidez.

Na declaração à NPR, o Departamento de Estado disse que esses itens são “anticoncepcionais abortivos”, por isso a medida seria necessária.

De acordo com uma reportagem do Guardian, de 18 de julho, esses produtos estariam armazenados em Geel, na Bélgica. O governo belga afirmou que apelou à Embaixada dos EUA em Bruxelas na esperança de protegê-los, mas não conseguiu tal resultado.

Os métodos contraceptivos foram adquiridos durante a gestão do democrata Joe Biden, por meio de contratos da agência USAID, desmantelada pela administração atual, de Donald Trump. Esses itens seriam distribuídos para mulheres em países de baixa renda, especialmente na África Subsaariana.

A medida do governo republicano se baseia numa diretriz estabelecida pelo ex-presidente Ronald Reagan, em 1984, que Trump restaurou no início de seu segundo mandato. A “Política da Cidade do México” restringe organizações não governamentais estrangeiras de usarem fundos federais dos EUA para fornecer serviços de aborto.

A decisão do governo americano tem gerado críticas de legisladores esquerdistas na França, o destino dos itens para incineração. Várias parlamentares assinaram uma carta aberta ao presidente francês Emmanuel Macron, pressionando para o governo não permitir tal medida, sob o argumento de que o país “não pode se tornar cúmplice, mesmo indiretamente, de políticas retrógradas, nem tolerar que recursos médicos vitais sejam destruídos”.

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