A caminho da Coreia do Sul, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ajudará a Jamaica a se recuperar após a passagem do furacão Melissa, que provocou a “tempestade do século” na ilha caribenha.
“Por razões humanitárias, temos que fazer isso. Então, estamos acompanhando atentamente e preparados para agir. [o furacão] está causando danos tremendos”, afirmou o republicano a bordo do avião presidencial com destino a Seul.
Na terça-feira (28), o primeiro-ministro jamaicano, Andrew Holness, declarou o país como “zona de catástrofe” devido aos graves estragos causados pelo furacão.
O ministro de Desenvolvimento Comunitário e responsável pela resposta a desastres, Desmond McKenzie, detalhou em uma entrevista coletiva que foram reportadas inundações generalizadas, deslizamentos de terra e graves danos a infraestruturas críticas, como hospitais e estradas.
O poderoso furacão Melissa atingiu a Jamaica na terça-feira com ventos de até 295 quilômetros/hora, chuvas torrenciais e ondas que causaram inundações e danos catastróficos, especialmente no sudoeste da ilha. De acordo com as autoridades jamaicanas, o olho do furacão atingiu o continente às 12h02, horário local (14h em Brasília), em Westmoreland, distrito limítrofe com Saint Elizabeth.
Este foi o primeiro furacão de categoria 5 a atingir o Atlântico desde 2019, quando Dorian atingiu as Bahamas. O Melissa foi mais forte que o furacão Katrina, que atingiu a categoria 5 ao passar pelo golfo do México e devastou o sul dos Estados Unidos em 2005.
Agora, o Melissa, reduzido à categoria 3 na escala Saffir-Simpson, está provocando inundações e deslizamentos de terra no leste de Cuba, segundo informações oficiais preliminares e relatos em redes sociais. O potente furacão atingiu a costa leste de Cuba na manhã desta quarta-feira (29), acompanhado de ventos fortes, chuvas intensas e uma grande maré ciclônica.
Segundo informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), Melissa tocou o solo com ventos próximos de 195 quilômetros/hora perto da cidade de Chivirico, próxima a Santiago de Cuba, a segunda cidade mais populosa do país. Mais de 700 mil pessoas foram evacuadas para abrigos na ilha, segundo autoridades locais.
O regime cubano alertou que se trata de um furacão “extremamente perigoso” devido à probabilidade de inundações repentinas, deslizamentos de terra, penetrações do mar em zonas costeiras baixas, desmoronamentos e ruptura de barragens.
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