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Trump acusa Biden, Obama e Hillary de forjarem arquivos de Epstein
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Trump acusa Biden, Obama e Hillary de forjarem arquivos de Epstein 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atacar seus adversários políticos em meio à polêmica sobre os documentos ligados a Jeffrey Epstein. Em post publicado neste sábado (12) na plataforma Truth Social, Trump acusou Barack Obama, Hillary Clinton, o FBI e a administração de Joe Biden de forjarem os chamados “arquivos Epstein” — uma série de documentos que vêm alimentando teorias conspiratórias há anos entre seus apoiadores.

“Por que estão divulgando arquivos escritos por Obama, Hillary, Comey, Brennan e os fracassados da administração Biden?”, questionou Trump. Ele se referia a um memorando divulgado na semana passada, em que investigadores afirmam que não há qualquer evidência de que Epstein mantinha uma “lista de clientes”, como sugeriam especulações.

Trump disse ainda que a situação vem prejudicando pessoas próximas a ele, como a procuradora Pam Bondi, aliada do movimento “Make America Great Again” (MAGA), que estaria sendo alvo de críticas injustas.

“Temos uma administração perfeita, mas pessoas egoístas estão tentando feri-la por causa de um homem que nunca morre”, declarou, referindo-se a Epstein. “Já se passaram anos ouvindo sobre Epstein. Se houvesse algo para prejudicar o movimento MAGA, já teriam divulgado”, escreveu.

O republicano também reclamou da atenção dada ao caso, afirmando que o país deveria se concentrar em temas mais relevantes como a segurança nas fronteiras, combate à corrupção e crescimento econômico. “Vamos deixar de perder tempo com Jeffrey Epstein, de quem ninguém mais quer saber”, concluiu.

Críticas à ausência da “lista de clientes”

A reação de Trump ocorre após a publicação de um relatório do Departamento de Justiça dos EUA, que concluiu que não havia provas de uma suposta lista de clientes de Epstein. O documento contrariou especulações que circularam por anos nas redes sociais e foram amplamente promovidas por apoiadores de Trump, incluindo o ex-apresentador da Fox News, Tucker Carlson.

Carlson acusou o governo de “insultar o público” ao supostamente encobrir nomes influentes ligados a Epstein, que morreu em uma prisão de Nova York em 2019, em um caso oficialmente registrado como suicídio.

O mal-estar se estendeu aos bastidores da Justiça americana. Segundo a imprensa local, uma discussão entre a procuradora-geral Pam Bondi e o vice-diretor do FBI, Dan Bongino, teria causado o afastamento temporário de Bongino. Rumores sobre sua possível renúncia também começaram a circular.

O caso Epstein

Jeffrey Epstein foi preso em julho de 2019, acusado de operar um esquema de tráfico e abuso sexual de menores nos Estados Unidos. As investigações indicam que ele aliciava meninas para encontros em sua mansão em Nova York e em outra propriedade na Flórida.

Epstein foi encontrado morto pouco mais de um mês depois, em sua cela, em Nova York. Desde então, surgiram diversas teorias sobre sua morte, incluindo a possibilidade de assassinato para protegê-lo ou silenciar possíveis delações. O relatório divulgado recentemente é o primeiro a descartar oficialmente tanto a existência de uma “lista de clientes” quanto a tese de homicídio.

Mesmo assim, figuras do movimento MAGA continuam exigindo mais transparência do governo e insistem na divulgação de novos documentos.

Após Donald Trump anunciar tarifas de 30% sobre produtos da União Europeia, líderes europeus prometeram manter a união do bloco e defender seus interesses. Ursula von der Leyen não descartou contramedidas proporcionais caso um acordo não seja firmado até 1º de agosto

Notícias ao Minuto | 07:10 – 13/07/2025

 

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