O homem apontado como autor do atentado cometido em uma sinagoga de Manchester, na Inglaterra, já havia sido preso por um suposto estupro e estava sob fiança quando realizou o ataque ao templo judaico durante o Yom Kippur, na última quinta-feira (2).
O britânico com origem síria, Jihad Al Shamie, de 35 anos, foi morto a tiros pela polícia após atropelar vários pedestres com um carro e esfaquear outra pessoa durante as comemorações do Yom Kippur dia mais sagrado do calendário judaico, na sinagoga de Heaton Park, no norte de Manchester.
O ato de Al Shamie no norte da Inglaterra foi considerado como ataque terrorista pelas autoridades locais. A polícia ainda mantém sob custódia três supostos cúmplices, dois homens de aproximadamente 30 anos, e uma mulher de 60, enquanto ainda investiga a motivação do crime, sem descartar o antissemitismo como causa principal.
A ministra do Interior britânica, Shabana Mahmood, e a polícia pediram nesta sexta-feira aos organizadores de protestos pró-palestinos que os suspendessem por alguns dias para permitir que a comunidade judaica fizesse o luto, mas, em princípio, continua marcada para sábado uma manifestação de apoio ao grupo pró-palestino proibido Palestine Action.
De acordo com o jornal The Telegraph, Faraj al-Shamie, pai de Jihad al-Shamie, havia comemorado nas redes sociais os atentados do grupo terrorista Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.
O jornal britânico ainda afirma que Faraj nasceu na Síria, migrou para o Reino Unido na década de 1990 e se estabeleceu na região de Crumpsall, no norte de Manchester, que historicamente possui uma grande população judaica.
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