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Tereza Cristina diz que Lei de Reciprocidade deve ser ‘último recurso’
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Tereza Cristina diz que Lei de Reciprocidade deve ser ‘último recurso’ 

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A senadora Tereza Cristina (PP-MS), vice-presidente da bancada ruralista e ex-ministra da Agricultura, afirmou nesta terça-feira (15) que a Lei de Reciprocidade relatada por ela deve ser “o último recurso” contra a sobretaxa anunciada pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros.

A senadora disse que a lei foi pensada como ferramenta de defesa, e não de confronto. Tereza pediu ainda diplomacia e diálogo, uma vez que a reação brasileira, com a aplicação de sobretaxa aos produtos importados dos Estados Unidos, geraria um jogo de perde-perde.

“[A lei] é uma ferramenta de defesa e não de confronto. E ela deve ser usada com responsabilidade como último recurso, quando todos os caminhos diplomáticos forem esgotados”, disse.

“Nesse caso com os Estados Unidos ainda há espaço para entendimento; temos 15 dias para sentarmos na mesa, dialogarmos, colocando o jogo de perde-perde que serão essas tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros e se nós também formos colocar sobre os produtos que importamos.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade Econômica nesta segunda-feira (14), em reação ao anúncio do presidente americano, Donald Trump, contra os produtos do Brasil a partir de 1º de agosto.

O decreto prevê que o alvo da reciprocidade seja comunicado pelos canais diplomáticos em cada fase do processo, o que garante que a negociação seja mantida constantemente entre os países -e serve até mesmo como uma forma de pressão para evitar qualquer tipo de retaliação.

O ministro Rui Costa (Casa Civil) afirmou nesta segunda que o decreto, assim como a norma aprovada pelo Congresso, autoriza o Executivo a adotar instrumentos para “proteção do país quando medidas extemporâneas e extraordinárias forem adotadas de forma unilateral por outros países”.

Na quarta-feira (9), Trump publicou nas redes sociais uma carta endereçada a Lula na qual vincula as tarifas de 50% a qualquer produto brasileiro ao tratamento que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está tendo do Judiciário brasileiro.

Assim como outros bolsonaristas, a ex-ministra da Agricultura também criticou o governo brasileiro. Segundo ela, o presidente Lula “errou muito no protagonismo” do Brics, grupo que reúne, entre outros países, Rússia, Índia e China.

“Quando fala de uma segunda moeda interblocos, enfim, é o posicionamento político totalmente equivocado. Mas nós agora como brasileiros precisamos trabalhar em conjunto, unidos, para que possamos minimizar esse desastre que serão essas tarifas”, disse a senadora.

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