Notícias em alta
Categorias
Fique conectado
Notícias em alta
Ao utilizar nosso site, você concorda com o uso de nossos cookies.

Notícias

Taxas dos DIs fecham com altas leves em dia de correção após “efeito Trump”
Economia

Taxas dos DIs fecham com altas leves em dia de correção após “efeito Trump” 

As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) fecharam a quarta-feira com leves altas, em um dia de correção após o recuo firme visto na véspera, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, revelou a intenção de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Numa sessão em que o dólar também subiu ante o real, a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2027 estava em 14,015% no fim da tarde, ante o ajuste de 13,983% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2028 marcava 13,28%, ante o ajuste de 13,234%.

Entre os contratos longos, a taxa para janeiro de 2030 estava em 13,275%, em alta de 4 pontos-base ante 13,236% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2035 tinha taxa de 13,43%, ante 13,423%.

LISTA GRATUITA

10 small caps para investir

A lista de ações de setores promissores da Bolsa

Na terça-feira, tanto o dólar quanto as taxas dos DIs despencaram após Trump elogiar Lula e acenar com uma reunião na próxima semana, reduzindo o temor no mercado de que os EUA possam adotar novas medidas econômicas contra o Brasil.

Nesta quarta-feira, passado o efeito mais direto da fala de Trump na Assembleia Geral da ONU, os investidores corrigiram posições no mercado de DIs, à espera dos eventos do restante da semana.

“Depois da conversa do Trump com o Lula, com o Trump sendo mais positivo em relação ao Brasil, o mercado agora aguarda mais notícias. Ocorre então uma correção básica na curva”, comentou durante a tarde Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos.

Continua depois da publicidade

Assim, as taxas dos DIs engataram ganhos desde o início do dia, em movimento favorecido também pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries no exterior, onde os títulos ainda refletiam comentários cautelosos do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre o ciclo de corte de juros, feitos na tarde de terça-feira.

No Brasil, como a agenda de indicadores desta quarta-feira foi relativamente esvaziada, investidores se posicionavam antes da divulgação do IPCA-15 de setembro e do Relatório de Política Monetária do Banco Central – ambos na manhã de quinta-feira. O relatório será seguido por entrevista coletiva do presidente do BC, Gabriel Galípolo.

Nos Estados Unidos sairão na quinta-feira dados de auxílio-desemprego e Produto Interno Bruto (PIB), entre outros.

Continua depois da publicidade

Perto do fechamento a curva a termo brasileira precificava em 99% a probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, no início de novembro.

Durante participação em audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira que a aprovação da medida provisória 1303, que muda a taxação de aplicações financeiras, é importante para fechar o Orçamento de 2026 sem a necessidade de cortes de emendas parlamentares e de programas sociais.

No exterior, às 16h35, o rendimento do Treasury de dez anos –referência global para decisões de investimento– subia 3 pontos-base, a 4,147%.

Postagens relacionadas