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revisão do Ebitda da Comerc pressiona, mas impacto deve ser limitado
Economia

revisão do Ebitda da Comerc pressiona, mas impacto deve ser limitado 

A Vibra (VBBR3) anunciou nesta quinta-feira (16) que sua subsidiária voltada à geração e comercialização de energia Comerc revisou para baixo sua projeção de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2025. A empresa agora espera um Ebitda (proporcional à participação) entre R$ 1,05 bilhão e R$ 1,15 bilhão, ante R$ 1,3 bilhão anteriormente.

A revisão reflete o aumento significativo e persistente do curtailment (limitação de geração de energia), ou seja, das limitações de geração de energia impostas pelo operador do sistema. Segundo fato relevante, a Comerc registrou quedas de 34% e 20% nos volumes de geração nos dois últimos trimestres em função desse efeito.

Embora o ajuste seja negativo, o Goldman Sachs destaca que não deve ter sido uma surpresa completa para o mercado, já que dados de alta frequência divulgados pelo regulador já indicavam restrições relevantes na geração. O banco também já havia antecipado a possibilidade de uma revisão negativa nas projeções de EBITDA da Comerc.

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Na mesma linha que o Goldman Sachs, o Itaú BBA avalia que embora o anúncio seja intrinsecamente negativo, ele confirma a expectativa generalizada do mercado de que a projeção para a Comerc seria revisada para baixo, a fim de refletir os níveis elevados de cortes.

A nova faixa implica um ponto médio de aproximadamente 7% abaixo da estimativa do banco de R$ 1,18 bilhão, resultando em uma leve redução de 1% na na projeção de Ebitda anual para a Vibra.

A XP também considera o anúncio marginalmente negativa, pois os investidores já esperam uma redução. Notavelmente, a Comerc reportou um Ebitda @stake de R$ 542 milhões no 1T25, cerca de metade da projeção revisada. Para atingir a nova meta, a empresa precisaria entregar um Ebitda @stake médio trimestral de cerca de R$ 254 milhões, contra R$ 380 milhões anteriormente, o que a corretora considera mais viável.

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O Itaú BBA reiterou classificação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) e preço-alvo de R$ 29. Já o Goldman Sachs manteve recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 24,90.

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