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Regime de Maduro apoia mediação de Lula em crise com EUA
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Regime de Maduro apoia mediação de Lula em crise com EUA 

O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, avaliou de forma positiva a intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ser mediador da crise entre o país sul-americano e os Estados Unidos, que mantêm uma grande mobilização naval em águas próximas ao litoral venezuelano.

Cabello disse que “é bom” e “lógico” que Lula “tenha preocupação”, já que, segundo o ministro, quem “pensa que um conflito com a Venezuela se limita apenas à Venezuela não está lendo bem a história real”.

“Nós somos vizinhos do Brasil, é bom que se preocupe, sim, concordo, que levante sua voz. Não que diga ‘yes, sir’ (sim, senhor), não, não, que levante sua voz para defender a nossa América, para defender a pátria grande, completa. Além disso, é o maior país de toda essa região”, afirmou Cabello em entrevista coletiva do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), legenda do ditador venezuelano, Nicolás Maduro.

Cabello, que também é secretário-geral do regime chavista, alegou que a ditadura de Maduro recebe “todos os dias” pedidos de “pessoas de outros lugares do mundo” que querem, segundo ele, “se incorporar à defesa” da Venezuela.

O aliado do ditador disse ainda que “mexer com a Venezuela” pode “ser uma luta continental e mais além”.

No domingo, Lula se ofereceu para atuar como interlocutor na crise entre os EUA e a Venezuela, segundo informou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, após a reunião entre o presidente brasileiro e o presidente americano, Donald Trump, na Malásia.

Na segunda-feira (27), Lula reiterou que “se os EUA precisam do apoio do Brasil para abordar o problema da Venezuela”, está disposto a ajudar para “manter a paz” na região.

Os EUA, com o argumento de combater o narcotráfico, mantêm forte presença militar no mar do Caribe, à qual se somará nos próximos dias o porta-aviões USS Gerald Ford, o mais moderno e importante da frota americana.

Os aliados de Maduro alegam, por sua vez, que se trata de uma “ameaça” contra sua soberania para propiciar uma “mudança de regime”.

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