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Putin avalia ampliar parceria com Irã após fim de acordo nuclear
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Putin avalia ampliar parceria com Irã após fim de acordo nuclear 

A Rússia advertiu nesta segunda-feira (20) que o Ocidente não tem motivos para “exercer pressão excessiva” sobre o Irã, um país soberano com o qual Moscou está pronta para expandir a cooperação em “todas as áreas” após a conclusão do acordo nuclear de 2015.

“A Rússia está, sem dúvida, pronta para expandir a cooperação com o Irã em todas as esferas. O Irã é nosso parceiro e nossas relações estão se desenvolvendo de forma muito dinâmica. Continuaremos a fazê-lo”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva diária por telefone.

O porta-voz enfatizou que a situação com o Plano de Ação Conjunta Abrangente (JCPOA) alcançado entre o Irã e as potências mundiais para limitar o programa nuclear do Irã em troca de alívio das sanções é “muito complexa”.

“E a postura não construtiva dos europeus, é claro, torna a situação mais complicada a cada dia. Acreditamos que todos devem negociar. É claro que não há motivo para exercer pressão excessiva sobre o Irã, um país soberano”, disse.

O JCPOA estava programado para expirar em 18 de outubro de 2025, dez anos após sua ratificação pela ONU na resolução 2231.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, publicou na rede social X no domingo trechos de uma carta conjunta de China, Rússia e Irã, enviada no sábado ao secretário-geral da ONU, António Guterres, na qual declararam oficialmente que o acordo nuclear foi encerrado.

“China, Irã e Rússia afirmam que a tentativa do E3 (França, Alemanha e Reino Unido) de ativar o chamado mecanismo automático de restauração de sanções é, por padrão, legal e processualmente falha”, escreveu o diplomata iraniano.

O acordo nuclear assinado em 2015 entre o Irã e seis países (Alemanha, França, Reino Unido, Rússia, China e Estados Unidos) limitou o programa atômico iraniano em troca da suspensão das sanções contra o país islâmico.

No entanto, em 2018, os Estados Unidos abandonaram o acordo, restabelecendo suas sanções contra Teerã, que um ano depois respondeu reduzindo gradualmente seus compromissos atômicos, acusando os países europeus de não compensar a saída de Washington do acordo.

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