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Promotoria investiga gestões Nunes e Tarcísio por aumento de mortes de motociclistas em SP
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Promotoria investiga gestões Nunes e Tarcísio por aumento de mortes de motociclistas em SP 

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Ministério Público de São Paulo iniciou procedimento nesta quinta-feira (31) para investigar as gestões do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre a segurança viária na capital paulista após aumento das mortes de motociclistas.

Segundo a Promotoria, foram requisitadas informações sobre ações de educação no trânsito, sinalização, fiscalização e estatísticas de acidentes com motociclistas nos últimos dois anos.

Em nota, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), ligado à gestão Tarcísio, informou que atua para aumentar a segurança viária com ações de conscientização, fiscalização e políticas públicas.

Já a gestão Nunes afirmou que irá encaminhar todas as informações solicitadas, e ressaltou medidas para reduzir as mortes de motociclistas como a Faixa Azul. Nas vias onde foram implantadas, houve redução de 47,2% de óbitos entre motociclistas, afirma a prefeitura em nota.

No ano passado, as ocorrências de trânsito com mortes na capital paulista envolvendo motos cresceram 20,6% em comparação com 2023. No mesmo período, as mortes de trânsito em geral tiveram alta de 11,3%.

Houve 1.033 acidentes fatais de trânsito no ano passado, o maior número desde 2015, quando foram registrados 1.101 óbitos. Em relação aos motociclistas, foram 485 mortes em 2024 e 354 em 2015. Nesse período de dez anos, só o número de mortos em motos subiu de maneira relevante -o resto caiu ou ficou no mesmo patamar.

Em 2024, foi atingido também o maior índice de probabilidade de um acidente fatal em relação à quantidade de motos em circulação: 8,4 mortes para cada 100 mil motos. Em 2016, o índice foi de 6,8.

Pilotar sobre suas rodas se consolidou como a forma mais letal de se locomover desde 2018, quando ultrapassou as mortes de pedestres, até então, mais recorrente nas ocorrências fatais.

A partir desse período, as principais vítimas do trânsito deixaram de ser pedestres entre 50 e 60 anos para se tornarem motociclistas com até 30 anos em colisões com outros veículos.

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