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Prévia do PIB, Brasil negocia tarifas nos EUA e falas do Fed e BC: os destaques hoje
Economia

Prévia do PIB, Brasil negocia tarifas nos EUA e falas do Fed e BC: os destaques hoje 

A agenda doméstica desta quinta (16) concentra atenções sobre o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O dado de agosto, divulgado às 9h, servirá para medir o ritmo da economia.

Além disso, os agentes do mercado acompanham de perto notícias sobre as negociações tarifárias entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos.

Já nos Estados Unidos, uma série de discursos de dirigentes do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) devem movimentar os mercados ao longo do dia. Thomas Barkin e Michelle Bowman, membros do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto), além de Michael Barr e Christopher Waller, vão falar sobre perspectivas para a política monetária e inflação. A fala de Neel Kashkari, prevista para o fim do dia, tende a ser acompanhada com atenção.

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O mercado também observa os dados de estoques de petróleo às 13h, importantes para medir o comportamento da demanda global em meio à recente valorização da commodity.

Já a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) elevou sua projeção de crescimento de receita e aumentou a previsão de investimentos, refletindo o forte impulso do setor de semicondutores. Os resultados reforçam que os fabricantes de chips estão entre os maiores beneficiados pelo boom dos investimentos em inteligência artificial (IA), que deve ultrapassar US$ 1 trilhão nos próximos anos.

No campo geopolítico, os investidores acompanham o aumento das tensões internacionais entre Estados Unidos e Venezuela. Na quarta (15), a Força Aérea americana enviou três bombardeiros pesados B-52 para voos no mar do Caribe, a menos de 200 km de Caracas, em uma movimentação vista como um sinal de pressão militar direta sobre o governo de Nicolás Maduro.

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Segundo o jornal New York Times, a CIA (Agência Central de Inteligência, na sigla em inglês) recebeu autorização para atuar secretamente contra o regime venezuelano. O episódio reacende o temor de uma intervenção na região, com repercussões políticas e econômicas que vão além das fronteiras da América do Sul. Donald Trump alega que a operação busca combater o narcotráfico ligado a cartéis venezuelanos e mexicanos, enquanto Maduro acusa Washington de planejar sua derrubada.

Agenda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia a agenda desta quinta-feira (16) às 9h30, com reunião no Palácio do Planalto com o Bispo Primaz Manoel Ferreira, o Bispo Samuel Ferreira e o deputado federal Cezinha de Madureira. Às 11h, Lula se encontra com o chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Marco Aurélio Marcola, também no Planalto. À tarde, às 15h30, o presidente participa da Reunião do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM), no Ministério de Minas e Energia. À noite, às 19h, Lula participa da plenária do 16º Congresso do PCdoB.

Entre as autoridades do Banco Central, o diretor de Política Monetária, Nilton José Schneider David, participa às 8h15 (horário local) do evento “Global Macro Sessions”, organizado pela UBS BB em Washington, D.C., com transmissão aberta à imprensa. Já o diretor de Fiscalização, Ailton de Aquino Santos, será painelista às 11h45 no Uqbar Day 2025, promovido pela Uqbar, em São Paulo, também aberto à imprensa.

Brasil

EUA

  • 9h – Discurso de Barkin, membro do Fomc
  • 10h – Discurso de Barr, vice-presidente de supervisão do Fed
  • 10h – Discurso de Waller, membro do Fed
  • 11h – Discurso de Bowman, membro do Fomc
  • 13h – Estoques de petróleo
  • 13h45 – Discurso de Barkin, membro do Fomc
  • 19h – Discurso de Kashkari, membro do Fomc

INTERNACIONAL

Carta branca

O governo de Donald Trump autorizou a CIA (Agência Central de Inteligência, na sigla em inglês) a realizar operações secretas e letais na Venezuela para derrubar Nicolás Maduro, segundo o The New York Times. A informação foi confirmada por Trump, que afirmou que Caracas “está sentindo a pressão” e não descartou ações por terra. Maduro reagiu dizendo que “a América Latina não quer nem precisa de guerras nem de golpes patrocinados pela CIA”.

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Compra

Os Estados Unidos compraram pesos argentinos pela segunda vez nesta quarta-feira (15), informou o secretário do Tesouro, Scott Bessent. Segundo ele, Washington estuda com fundos privados a criação de uma linha de crédito de US$ 20 bilhões (R$ 109 bilhões) para investir em títulos da Argentina. O pacote somaria US$ 40 bilhões (R$ 217,8 bilhões) em apoio ao país, condicionado à manutenção das políticas econômicas de Javier Milei.

Novo recorde

O ouro ultrapassou US$ 4.200 a onça pela primeira vez na quarta-feira (15), beneficiado pelas expectativas de novos cortes de juros nos Estados Unidos e pela busca por proteção em meio à incerteza global. O metal subia 1,4%, a US$ 4.200,12, após tocar US$ 4.217,95 no pico da sessão.

ECONOMIA

Projeções reduzidas

Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda reduziram as projeções de déficit primário e dívida bruta para este e o próximo ano, segundo o relatório Prisma divulgado nesta quarta-feira (15). A estimativa para o déficit de 2025 caiu para R$ 67,6 bilhões, ante R$ 70 bilhões em setembro. Já a dívida bruta deve encerrar 2025 em 79,6% do PIB, com expectativa de queda gradual até 2026.

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Empréstimo

O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, confirmou na quarta-feira (15) que negocia um empréstimo de R$ 20 bilhões para reequilibrar o caixa da estatal. O plano inclui novo PDV (programa de demissão voluntária), venda de imóveis e renegociação de contratos. Segundo Rondon, as medidas devem garantir a volta ao lucro em 2027 e colocar a empresa em trajetória sustentável.

POLÍTICA

Aposentadoria

O presidente Lula (PT) assinou na quarta-feira (15) a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, 67, do STF (Supremo Tribunal Federal), que deixa o cargo neste sábado (18). A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Barroso antecipou sua saída, dizendo querer dedicar mais tempo à vida pessoal, à espiritualidade e à literatura.

Em seu lugar

Lula pretende indicar Jorge Messias, titular da AGU (Advocacia-Geral da União), para a vaga de Luís Roberto Barroso no STF, ainda nesta semana. A decisão ocorre em meio à pressão de ministros e políticos pelo ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Aliados afirmam, segundo a Folha de S.Paulo, que Messias reúne atributos de lealdade, experiência jurídica e afinidade programática com o governo, considerados essenciais para a escolha.

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Redistribuição de vagas

O governo Lula planeja redistribuir vagas deixadas por indicados de deputados que votaram contra medidas do Executivo, segundo fontes do Planalto disseram à GloboNews. Lideranças do Congresso serão chamadas para reuniões com a ministra Gleisi Hoffmann, da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), para sugerir novos nomes. A ação começou após a derrota na votação da MP (medida provisória) que aumentaria impostos sobre fintechs e Juros sobre Capital Próprio.

Interferência na PF

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu na quarta-feira (15) ao STF a reabertura da investigação sobre a suposta interferência de Jair Bolsonaro (PL) na Polícia Federal. O foco agora será investigar possíveis vínculos com uma Abin paralela e ataques a autoridades. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, vai analisar o pedido, que substitui manifestação anterior da PGR que sugeria arquivamento por falta de provas.

Pedidos de impeachment

A oposição no Congresso apresentou na quarta-feira (15) dois pedidos de impeachment contra ministros do STF: um contra Flávio Dino, assinado por dez senadores, e outro contra Alexandre de Moraes, com 90 deputados. Os pedidos foram protocolados pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) e pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS). As iniciativas ainda dependem de decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), que até agora não avançou sobre casos semelhantes.

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Gustavo Gayer

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (15) a suspensão de ação penal no STF contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), réu por calúnia, difamação e injúria. A medida teve 268 votos a favor e 167 contra, superando a metade necessária dos deputados. A decisão reflete o embate entre parlamentares e o Judiciário, em meio à polêmica da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Blindagem.

(Com Agência Brasil, Reuters e Estadão Conteúdo)

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