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Powell, Haddad, balanços em Wall Street, serviços no Brasil e mais destaques desta 3ª
Economia

Powell, Haddad, balanços em Wall Street, serviços no Brasil e mais destaques desta 3ª 

A sessão desta terça-feira (14) promete ser movimentada no campo da política monetária. Às 9h45, Michelle Bowman, integrante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), fará um discurso. Em seguida, às 13h20, será a vez do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, comentar as perspectivas para a economia americana. Ainda estão previstos pronunciamentos de Christopher Waller, às 16h25, e Susan Collins, às 16h30, ambos membros do Fed.

Os investidores também devem acompanhar nesta semana as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington. O FMI divulgará na terça-feira a nova edição do relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, com projeções atualizadas para o crescimento global.

Entre os balanços corporativos, o destaque do dia fica por conta dos resultados trimestrais de dois gigantes de Wall Street: JPMorgan e Goldman Sachs. Os relatórios do terceiro trimestre trarão pistas sobre a rentabilidade dos grandes bancos americanos em meio ao ambiente de juros elevados, um dado que costuma mexer com o mercado financeiro dos Estados Unidos e também com as bolsas de outros países, inclusive o Brasil.

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No Brasil, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira (14) o julgamento do chamado “núcleo 4” da tentativa de golpe de Estado, grupo acusado de tentar reverter o resultado das eleições de 2022. A sessão, presidida pelo ministro Flávio Dino, será dedicada a militares e ex-integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como responsáveis por disseminar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e oferecer suporte logístico aos atos de 8 de janeiro de 2023.

Enquanto o julgamento avança em Brasília, os investidores acompanham novos dados econômicos que ajudam a medir o pulso da economia brasileira. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) de agosto, indicador que mostra o desempenho do setor de serviços, responsável por mais de 70% do Produto Interno Bruto (PIB). O Ministério da Fazenda também apresenta o Prisma Fiscal, relatório mensal que reúne as projeções do mercado para as contas públicas.

De volta ao campo internacional, as atenções se voltam para o encontro entre o presidente da Argentina, Javier Milei, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington. O diálogo entre os dois líderes deve tratar de cooperação econômica, comércio bilateral e possíveis apoios financeiros dos Estados Unidos à Argentina, incluindo um acordo de swap cambial de US$ 20 bilhões.

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Agenda

Às 10h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senando.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, cumpre agenda em Washington nesta terça-feira (14). Às 13h, reúne-se com Jávier Peres-Tasso, CEO da Swift, e Rosemary Stone, Chief Corporate Officer da empresa, para tratar de assuntos institucionais. Às 14h, participa da 119ª Reunião de Presidentes de Bancos Centrais do Centro de Estudos Monetários Latino-Americanos (Cemla). Mais tarde, às 18h15, encontra-se com Alberto Ramos, diretor executivo e chefe de Economia para a América Latina do Goldman Sachs. Todos os compromissos são fechados à imprensa.

Brasil

  • 9h – Serviços (agosto)
  • 9h – Prisma fiscal (mensal)

EUA

  • 9h45 – Discurso de Bowman, membro do Fomc
  • 13h20 – Discurso de Powell, presidente do Fed
  • 16h25 – Discurso de Waller, membro do Fed
  • 16h30 – Discurso de Collins, do Fed

INTERNACIONAL

Novas sanções

A China impôs sanções a cinco subsidiárias da empresa de construção naval sul-coreana Hanwha Ocean, vinculadas aos EUA, acusando-as de auxiliar as restrições de Washington aos setores marítimo, logístico e de construção naval chineses.

Em vigor

Entram em vigor nos Estados Unidos novas tarifas de importação: 10% sobre madeira e madeira serrada e 25% sobre armários, móveis de banheiro e estofados. As medidas foram impostas pelo presidente Donald Trump. Também passam a valer as taxas portuárias aplicadas a navios construídos ou operados por empresas chinesas.

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Acordo assinado

Trump assinou na segunda-feira (13) um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza com Egito, Qatar e Turquia, oficializando a trégua iniciada na sexta (10). O encontro ocorreu na cúpula de Sharm el-Sheikh, no Egito, que reuniu líderes europeus e árabes — Netanyahu recusou o convite de última hora. O documento, ainda mantido em sigilo, tem os quatro países como garantidores do plano de paz, e Trump afirmou que o pacto busca construir “uma região forte, estável e próspera”.

Em Roma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (13) que o Brasil não tem problema com Israel, e sim com o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu. Segundo ele, a relação entre os países voltará ao normal quando Netanyahu deixar o governo. Lula também elogiou o avanço das negociações de paz em Gaza e disse ver o gesto de Donald Trump como um “sinal importante” para a estabilidade na região.

Recorde

O ouro ultrapassou na segunda-feira (13) a marca histórica de US$ 4.100 a onça, beneficiado pelas novas tensões comerciais entre Estados Unidos e China e pelas apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano). Na tarde de ontem, o ouro à vista subiu 2,4%, cotado a US$ 4.114,31. A prata também avançou com força, atingindo US$ 52,07 e registrando seu maior valor já observado.

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ECONOMIA

Cortes nas emendas

As emendas parlamentares podem sofrer um corte de R$ 7,1 bilhões no Orçamento de 2026, conforme a Folha de S.Paulo, caso o Congresso não compense a perda de arrecadação com a queda da medida provisória (MP) dos impostos, segundo técnicos do governo Lula (PT). O valor deixaria de ser incluído para preservar outras despesas, conforme acordo mediado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Se o Legislativo insistir em manter o montante original, o presidente poderá vetar o excedente.

Leilão do BC

O Banco Central vendeu na segunda-feira (13) US$ 1 bilhão em dois leilões simultâneos de venda de dólares com compromisso de recompra, para rolagem de vencimentos de novembro. Cada leilão movimentou US$ 500 milhões, com taxas de corte de 5,38% e 5,19%. As recompras estão previstas para fevereiro e abril de 2026.

POLÍTICA

Uma pessoa gabaritada

O presidente Lula (PT) afirmou na segunda-feira (13), em Roma, que busca alguém “gabaritado”, e não um amigo, para substituir Luís Roberto Barroso no STF. Ele disse que o critério será a capacidade de cumprir a Constituição, sem distinção de gênero ou cor. O favorito é o ministro da AGU, Jorge Messias, mas também são cotados Rodrigo Pacheco e Bruno Dantas.

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Sem importância

Lula afirmou em Roma que não tratou do caso da deputada Carla Zambelli (PL-SP), presa desde julho na Itália e cuja extradição é pedida pelo Brasil. Sem se importar, disse que “nem lembrava desse nome” e que o caso é da Justiça, não dele. Zambelli foi condenada pelo STF por invadir o sistema do CNJ com o hacker Walter Delgatti Neto e cumpre pena na Itália.

Risco de fuga

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou nesta segunda-feira (13) o pedido da defesa de Jair Bolsonaro (PL) para revogar sua prisão domiciliar. Moraes citou a garantia da ordem pública e o risco de fuga do ex-presidente. A defesa buscava também a liberação do uso de redes sociais, argumentando que Bolsonaro não foi incluído na denúncia de coação contra o Supremo.

Extinção

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai extinguir ainda este mês a Secretaria Extraordinária de Reforma Tributária de Bernard Appy e criar uma nova secretaria para implementar o mercado de crédito de carbono, que será comandada por Cristina Reis. A economista, com experiência em finanças sustentáveis e desenvolvimento global, assume a função estratégica prevista na lei nº 15.042, sancionada em dezembro de 2024. Appy deve retornar ao CCiF, centro de estudos tributários que ajudou a fundar, enquanto a equipe técnica da antiga secretaria será parcialmente transferida para apoiar a regulamentação do imposto seletivo.

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Corporativo

A aérea Gol anunciou o plano de fechar o capital no Brasil, informou a empresa em fato relevante nesta segunda-feira. A empresa afirma que o objetivo da empresa é seguir em seu plano de reestruturação, simplificando a estrutura operacional e mirando a redução de custos.

A implementação da operação ainda depende de aprovações societárias e regulatórias. Um comitê independente formado apenas por conselheiros independentes foi criado para negociar os termos e a relação de troca da incorporação.

(Com Agência Brasil, Reuters, Estadão Conteúdo)

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