As ações da mineradora Vale (VALE3) e das siderúrgicas CSN (CSNA3) e Gerdau (GGBR4) operam em baixa nesta quinta-feira (31), acompanhando o declínio dos futuros de minério de ferro na China e dados mais fracos da segunda maior economia do mundo. Às 11h34 (horário de Brasília), VALE3 caía 1,23%, a R$ 53,18; GGBR4 recuava 1,77, a R$ 16,68; e CSNA3 tinha desvalorização de 3,02%, a R$ 7,70.
Na direção oposta, as ações da Usiminas (CSNA3) avançavam com força após a CSN vender R$ 263,3 milhões em ações da companhia para a Globe Investimentos. O papel da Usiminas subia 3,38%, cotado a R$ 4,28.
Segundo a Ativa Investimentos, a operação é positiva para a Usiminas, pois a redução de cerca de metade da participação da CSN ajuda a diminuir o overhang (pressão vendedora potencial) sobre o papel.
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No início de julho, Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou um prazo de 60 dias para que a CSN apresentasse um plano de venda das ações que detém na Usiminas.
A medida encerra um litígio que perdurava desde 2014, quando o órgão regulador determinou a obrigação de desinvestimento para evitar concentração excessiva no setor. A decisão foi reforçada por posicionamentos da Justiça Federal e do Ministério Público Federal, que apontaram o descumprimento do acordo original.
No macro, o contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com queda de 2,38%, a 779 iuanes (US$108,32) a tonelada, o menor valor desde 17 de julho. O minério de ferro de referência para setembro na Bolsa de Cingapura recuou 1,83%, para US$99,85 a tonelada, patamar mais baixo desde 16 de julho.
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Os preços futuros do minério de ferro caíram pela segunda sessão consecutiva nesta quinta-feira, atingindo os níveis mais baixos em duas semanas, já que dados mais fracos do que o esperado da atividade fabril de julho na China, principal mercado consumidor de minério, aumentaram as preocupações com a demanda.
(com Reuters)
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