O radar corporativo desta quarta-feira (30) tem como destaque o relatório de produção e vendas da Petrobras (PETR4) no segundo trimestre de 2025. Além disso, o banco Santander (SANB11), Motiva (MOTV3) e Intelbras (INTB3) divulgaram resultados trimestrais.
Ainda na safra de balanços do segundo trimestre, os resultados mais aguardados desta quarta incluem TIM (TIMS3) e Bradesco (BBDC4), que serão publicados após o fechamento do mercado.
Já a CVM reviu decisão e desobrigou controlador da Ambipar (AMBP3) de lançar OPA por elevar participação.
Oportunidade única
Cartão Legacy: muito além de um serviço

O Grupo Ultra (UGPA) concluiu recompra de 25 milhões de ações.
A Ciclus Rio, da Simpar (SIMH3), recebe primeiro repasse do BNDES via Fundo Clima.
Confira mais destaques:
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Petrobras (PETR4)
A produção de petróleo da Petrobras (PETR4; PETR3) no Brasil cresceu 7,6% entre abril e junho ante igual período do ano passado, com o avanço operacional de novas plataformas, apesar de paradas programadas e declínio em campos maduros.
A estatal produziu uma média de 2,32 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no país no segundo trimestre, versus 2,16 milhões de bpd nos mesmos três meses de 2024
O Santander Brasil (SANB11) reportou lucro líquido gerencial de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), montante 5,2% inferior ao reportado no primeiro trimestre de 2025.
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Já o lucro contábil somou R$ 3,593 bilhões no 2T25, uma redução de 5% frente ao trimestre imediatamente anterio.
A Motiva informou nesta terça-feira que teve lucro líquido de R$897,24 milhões no segundo trimestre, um salto em relação ao resultado de R$267,92 milhões registrado um ano antes, em desempenho beneficiado pela repactuação do contrato da BR-163, no Mato Grosso do Sul.
De acordo com a maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, que era conhecida anteriormente como CCR, a otimização contratual da BR-163 constituiu um ativo fiscal diferido na concessão, o que teve um impacto positivo de R$480 milhões no resultado do período.
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Intelbras (INTB3)
A Intelbras (INTB3) reportou lucro líquido de R$ 136,3 milhões no segundo trimestre de 2025, avanço de 15,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A margem líquida foi de 10,9%.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 154,4 milhões, salto de 90,2% frente ao 1T25, com margem de 12,4%, avanço de 3,6 pontos percentuais na mesma base de comparação.
Bradesco (BBDC4)
O Bradesco deve apresentar um bom trimestre, na visão do JP Morgan, com melhora sequencial no ROE e crescimento da carteira impulsionado por linhas mais seguras e qualidade de ativos controlada, com lucro estimado em R$ 6 bilhões e ROE de 14,5%.
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Mesmo com preferência pelo Itaú, o Goldman estima que o Bradesco deve seguir em segundo lugar, com lucro de R$ 6,0 bilhões, alta de 3% no trimestre e 28% no ano, e ROE de 14,4%.
A XP antecipa que o Bradesco terá mais um trimestre sólido, mantendo o bom desempenho dos trimestres recentes. Ainda assim, há expectativa de leve aumento nos inadimplentes, em torno de 10 pontos base, elevando o custo do risco para 3,2%, ainda dentro de uma faixa considerada saudável. O crescimento da carteira de crédito deve desacelerar ligeiramente, de 12,9% no ano no 1T para 12,0% no 2T, caminhando gradualmente para a faixa de guidance do banco para 2025, entre 4% e 8%.
A XP estima um aumento de 5,6% na receita de serviços móveis em relação ao mesmo período do ano anterior. O segmento pós-pago deve crescer 11%, enquanto o pré-pago tende a apresentar queda de 12%. A casa prevê estabilidade nas receitas fixas e expansão modesta nas vendas de produtos.
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O Ebitda estimado é de R$ 3,4 bilhões, com margem de 50,5%. O lucro líquido projetado é de R$ 897 milhões, representando alta de 15% ano contra ano. A recomendação da XP é neutra, com preço-alvo de R$ 21.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revisou sua posição e concluiu que não estão configurados os requisitos para obrigar o acionista controlador da Ambipar e os demais investidores envolvidos a realizar uma oferta pública de aquisição (OPA) por aumento de participação acionária.
O Conselho de Administração aprovou a incorporação da controlada Tégula S.A. pela controladora Eternit S.A. A ação dá continuidade ao plano de reorganização societária, iniciado em novembro de 2024, que visa a simplificação e otimização da estrutura societária, e maior eficiência dos processos administrativos.
Grupo Ultra (UGPA3)
O Grupo Ultra (UGPA3) concluiu nesta terça-feira (29) seu programa de recompra de ações. Durante o período de vigência, foram adquiridas 25 milhões de ações ordinárias de emissão da companhia, correspondendo a 100% do programa previamente divulgado.
A Simpar (SIMH3) informou que sua subsidiária Ciclus Ambiental Rio recebeu o primeiro desembolso de um financiamento aprovado pelo BNDES por meio do Fundo Clima e da Linha Saneamento. O valor repassado foi de R$ 50 milhões, parte de uma linha de crédito total de R$ 125,7 milhões, aprovada em fevereiro deste ano, com prazo de 16 anos e dois anos de carência.
A Priner (PRNR3) celebrou um term sheet não vinculante para a aquisição de 60% do capital social de uma empresa (target) com portfólio de serviços e segmento de atuação sinérgicos aos da companhia.
Segundo a empresa, a potencial aquisição visa impulsionar o crescimento da Priner no setor de mineração por meio da criação de uma 5º vertical de serviços. A nova unidade de negócios, se efetivada, será liderada pelo fundador da empresa target.
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