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os destaques do Ibovespa em setembro
Economia

os destaques do Ibovespa em setembro 

Assim como no dia anterior, o Ibovespa conseguiu renovar máxima histórica intradia – nesta terça-feira aos 147.578,39 pontos, apenas 20 pontos além da marca da segunda-feira -, mas desta vez precisou lutar para conservar o nível de 146 mil pontos no fechamento.

No mês, o Ibovespa, em avanço de 3,40% no intervalo, conseguiu confirmar seu melhor desempenho para setembro desde 2019 (então em alta de 3,57%). E o ganho vem na sequência de um salto de 6,28% no mês precedente, que havia sido o maior para o Ibovespa desde agosto do ano passado. Em 2025, o índice da B3 sobe 21,58%.

Leia mais: Eletrobras (ELET3) x Braskem (BRKM5): Por que as ações passam momentos opostos?

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Entre os maiores ganhos, estão muitas ações correlacionadas com juros, caso de Magazine Luiza (MGLU3) e Cogna (COGN3). As ações da elétrica Eletrobras (ELET3;ELET6) também tiveram fortes ganhos no mês, assim como aconteceu em agosto. Cinco ações subiram mais de 12% no período.

Na outra ponta, seis ações do Ibovespa caíram mais de 10%, três delas mais de 17%. Foram elas: Braskem (BRKM5), Vamos (VAMO3) e, novamente, Raízen (RAIL3).

Confira abaixo os destaques de alta e baixa do mercado:

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Maiores altas:

Eletrobras: alta de 16,71% (ELET3) e de 15,83% (ELET6)

Após alta forte no mês de agosto, a Eletrobras também teve bom desempenho em setembro. Nas últimas sessões do mês, o avanço também foi puxado por falas do presidente da companhia. A privatização de uma empresa é um processo contínuo que exige paciência e orientação estratégica profunda, afirmou Ivan Monteiro, CEO da empresa que foi privatizada em 2022. Isso porque contratos assinados antes da privatização não se extinguem com a nova configuração jurídica da empresa, o que significa que a privatização “vai se dar ao longo do tempo”.

Na segunda, o Bradesco BBI também reiterou a companhia elétrica como uma das principais recomendações no setor de utilities, ao lado de Sabesp (SBSP3), elevando o preço-alvo para o final de 2026 de R$ 67 para R$ 83,00, o que representa potencial de valorização (upside) de 56% frente o preço de fechamento de sexta-feira de R$ 50,69. A recomendação de compra foi mantida.

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Em setembro, a Eletrobras também informou que a Linha de Transmissão Manaus – Boa Vista entrou em operação comercial no dia 16 de setembro de 2025 integrando o Estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional – SIN. Segundo comunicado ao mercado, o empreendimento contou com investimento de aproximadamente R$ 3,3 bilhões e possui 724 km de extensão de linhas de transmissão em 500kV, em circuito duplo.

O Itaú BBA também considerou o papel como preferida do setor. O banco elevou o preço-alvo da ação para R$ 63,30 ao final de 2026, ante R$ 54,90 estimados para o fim deste ano, e mantendo a recomendação de desempenho acima da média do mercado (outperform, ou recomendação de compra).

Magazine Luiza (MGLU3): avanço de 15,94%

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Após início de mês marcado por movimento de short squeeze e melhora de ações de varejo com a queda de juros nos EUA, Magalu se destacou entre as maiores altas de setembro.

A forte recuperação de Magazine Luiza (MGLU3) em 2025 colocou o papel novamente entre os destaques do Ibovespa. Depois de encostar no suporte em R$ 6,52, as ações dispararam e chegaram à máxima do ano em R$ 12,13, acumulando ganhos de 29,67% apenas em setembro e uma impressionante valorização de 68,30% no ano.

AtivoÚltimo (R$)Var. Mês (%)
ELET352,5216,71%
MGLU39,615,94%
ELET655,4715,83%
COGN33,3414,38%
BEEF36,7512,13%
RAIL315,9711,52%
UGPA321,9711,18%
RENT339,4510,63%
CYRE330,710,43%

Maiores baixas:

Braskem (BRKM5): recuo de 27,80%

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As ações da Braskem (BRKM5) voltaram a ser pressionadas depois que a companhia anunciou, na última sexta-feira (26), a contratação de assessores financeiros e jurídicos para revisar sua estrutura de capital. E um novo capítulo da crise veio nesta segunda-feira (29), com os papéis da companhia chegando a ceder quase 4% na sessão após a S&P Global Ratings rebaixar a classificação de crédito global da companhia de “B+” para “CCC-“, com perspectiva negativa.

O movimento de sexta foi lido no mercado como sinal de que a petroquímica pode estar se preparando para uma reestruturação mais ampla de sua dívida, hoje em patamar elevado e com margens comprimidas pelo ciclo global da indústria química.

Raízen (RAIZ4): perda de 17,86%

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Logo no começo do mês, a Raízen (RAIZ4) informou que, em comum acordo com a Femsa Comércio, decidiu encerrar a parceria societária estabelecida em 2019 por meio da joint venture Rede Integrada de Lojas de Conveniência e Proximidade (Grupo Nós).

No anúncio, feito em 4 de setembro, a empresa afirma que o acordo para encerramento da joint venture foi estruturado com base em troca de participação societária, sem qualquer pagamento entre as partes.

A XP Investimentos reforçou que a Raízen está passando por uma estratégia de reciclagem de portfólio, e vê o anúncio como positivo, pois reforça o foco da companhia em seu core business. A joint venture era uma opção potencial de captação de recursos, com estimativas de mercado apontando para um enterprise value (valor de mercado de uma empresa e da sua dívida líquida) de R$ 1 bilhão.

Mesmo com alta no começo do mês por notícia sobre interessados em fatia da companhia, a Raízen se destacou entre as maiores perdas de setembro. Fruto de uma joint venture com a Shell, a Raízen enfrenta fortes desafios financeiros, com analistas apontando necessidade de desalavancagem mesmo após reestruturação recente

AtivoÚltimo (R$)Var. Mês (%)
BRKM56,57-27,80%
VAMO33,45-17,86%
RAIZ41,02-17,74%
HAPV335,85-13,72%
AZZA330,15-13,21%
BRAV317,98-10,68%
ASAI39,51-8,91%
CVCB31,95-8,88%

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