Após sete sessões consecutivas de baixa, o Ibovespa finalmente encontrou fôlego e fechou o pregão desta quarta (16) em alta de 0,19%, aos 135.510 pontos, em um dia marcado por recuperação pontual e maior presença de compradores. O índice oscilou entre a mínima de 134.265 pontos e a máxima de 135.640 pontos, configurando a formação de um martelo no gráfico diário — padrão que pode sinalizar tentativa de reversão, especialmente se confirmado com rompimento e volume.
Apesar do alívio, a estrutura técnica geral ainda não aponta para retomada clara da tendência de alta. O movimento positivo foi pontual, e o índice permanece abaixo das médias móveis de curto prazo, enquanto no gráfico semanal, a pressão segue no radar.
No gráfico semanal, o Ibovespa ainda trabalha com viés baixista após ter renovado seu topo histórico em 141.563 pontos. Desde então, iniciou movimento de correção e nesta semana ainda opera no campo negativo. O rompimento da média móvel de 21 períodos pode ampliar essa tendência.
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Para que o movimento de baixa ganhe tração, será necessário perder o suporte em 134.265 pontos, o que abriria espaço para correção até as regiões de 133.630/132.295 pontos.
Por outro lado, uma retomada do movimento altista no semanal exigiria força compradora suficiente para superar a faixa de 136.600/140.380 pontos, e depois o topo histórico em 141.563 pontos. Caso ocorra, os alvos projetados ficam em 142.865/144.930 pontos. O IFR (14) semanal marca 54,43, também em terreno neutro.
No gráfico diário, o Ibovespa ensaiou reação ao tocar uma importante zona de suporte, onde formou o padrão de reversão mencionado. Mesmo com esse sinal, o ativo ainda opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém o viés de baixa no curtíssimo prazo. Para confirmar um repique mais robusto, será essencial romper a faixa de resistência entre 135.640/136.722 pontos — o que poderia destravar alvos em 137.765/139.590 pontos.
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Por outro lado, caso retome o fluxo de baixa e perca o suporte entre 134.120/132.870 pontos, o índice pode acelerar a correção rumo à região de 130.060 pontos. O IFR (14) diário está em 41,26, ainda em região neutra, mas se aproximando da zona de sobrevenda, o que favorece um eventual repique técnico.
Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o índice fechou a última sessão em alta, mostrando reação após a queda prolongada e agora opera acima das médias de 9 e 21 períodos, o que abre espaço para continuidade da correção no curtíssimo prazo.
Para manter o movimento de alta, o Ibovespa precisará romper com volume a resistência entre 135.640/136.186 pontos. Se isso ocorrer, os alvos imediatos ficam em 137.030/137.535 pontos, com objetivo maior na faixa de 138.385/139.590 pontos.
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Caso volte a perder força e rompa os suportes de 135.090/134.465 pontos, o fluxo vendedor pode se intensificar, mirando as zonas de 134.120/133.260 pontos e, em um cenário mais negativo, 132.295/131.590 pontos.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão com queda de 0,44%, aos 136.495 pontos, e voltaram a sinalizar enfraquecimento da força compradora no curtíssimo prazo.
O mini-índice voltou a ceder e fechou abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que exige atenção redobrada para o pregão desta quinta-feira. A região de 136.245/135.650 será o primeiro suporte a ser observado para avaliar se a pressão vendedora seguirá ativa. Do lado superior, o índice precisa superar 136.620/136.980 para retomar a tendência de alta no intraday.
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Pelo gráfico de 60 minutos, apesar da queda, o ativo ainda sustenta a posição acima das médias móveis, o que indica possibilidade de recuperação caso supere 136.980/137.920. No entanto, a perda de 136.450/135.525 pode abrir espaço para novas quedas.
Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão com alta de 0,23%, aos 5.587 pontos.
A sessão foi marcada por retomada do movimento de alta no curto prazo, com o ativo fechando entre as médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. O suporte imediato está nos 5.575/5.564,5 pontos, e a resistência mais próxima em 5.590/5.608,5 pontos — região que deve ser rompida para que o fluxo comprador se sustente.
Pelo gráfico de 60 minutos, o ativo fechou acima das médias curtas e se mantém lateralizado, com viés positivo.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITN25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão com alta de 2,81%, aos 671.780 pontos, em um movimento de retomada após a correção observada na terça-feira (15). Com esse avanço, o ativo volta a se aproximar de uma faixa importante de resistência, mas ainda negocia consideravelmente afastado das médias móveis, o que exige cautela para os próximos pregões.
No gráfico diário, o BTC futuro mantém estrutura altista e segue acima das médias de 9 e 21 períodos, o que sustenta o viés de alta. No entanto, o afastamento em relação às médias e o IFR (14) em 66,57, próximo à zona de sobrecompra, sugerem que o ativo pode encontrar dificuldades para manter o ritmo atual sem antes passar por uma nova realização.
O primeiro teste de força está na resistência em 673.000 pontos. O rompimento dessa faixa pode abrir caminho para os próximos objetivos em 683.340/685.070 e, mais acima, 715.650/738.300 pontos. Já os principais pontos de suporte estão localizados em 659.790/646.685, seguidos por 628.300/607.000 e 580.500/568.470 pontos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quinta-feira (17).
Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.
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