
O Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira (22) com leve desvalorização de 0,10%, aos 134.035 pontos, em um pregão marcado pela retomada da pressão vendedora após o alívio observado no dia anterior. O índice oscilou entre a mínima de 133.986 e a máxima de 135.300 pontos, mas segue preso dentro de uma estrutura de baixa iniciada após atingir o topo histórico em 141.563 pontos. No gráfico, o padrão permanece negativo, com o mercado respeitando resistências e renovando mínimas de forma gradual.
Gráfico semanal: O Ibovespa ainda carrega a influência de duas semanas seguidas de queda. Para que o movimento de baixa recente ganhe continuidade, será necessário romper o suporte em 133.295 pontos, o que abriria espaço para quedas em direção à faixa de 130.000 pontos. Por outro lado, para tentar retomar a tendência altista, o índice precisa vencer a região de resistência entre 136.180/140.380 pontos, além de superar a máxima histórica em 141.563 pontos. O IFR (14) semanal está em 51,68, zona neutra, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.
Gráfico diário: A estrutura também é de baixa. O candle da última sessão refletiu rejeição na média de 21 períodos, reforçando o controle vendedor. O índice continua abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que confirma o viés de correção. Para reverter esse cenário, o Ibovespa precisa superar a faixa de 135.230/135.800 pontos — rompendo essa barreira, os alvos projetados ficam em 137.100/139.590 pontos. Caso contrário, a perda dos suportes em 133.295/132.870 pontos pode levar o índice até 130.100 pontos. O IFR (14) está em 37,90, se aproximando da faixa de sobrevenda.
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Gráfico de 60 minutos
No intradiário, o índice também retomou a tendência de queda, encerrando o pregão abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Para esboçar uma recuperação, o preço terá que romper a resistência em 135.300/135.800 pontos — o que poderia destravar alvos em 136.186/137.030 e, em cenário mais otimista, até 137.320/138.385 pontos.
Por outro lado, a perda do suporte entre 134.000/133.295 pontos pode acelerar o movimento de baixa, com projeções para 132.870/132.295 e alvos mais longos em 131.590/130.465 pontos.

Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, fecharam a sessão desta terça-feira em alta de 0,26%, cotados aos 135.575 pontos, emendando o segundo dia consecutivo de valorização.
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O mini-índice voltou a subir e manteve a estrutura altista no gráfico intradiário, negociando acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. A sustentação dessa movimentação depende do rompimento da resistência imediata em 135.650/136.050 pontos. Já a perda do suporte em 135.370/134.975 pontos pode acionar nova correção.
No gráfico de 60 minutos, o ativo opera entre as médias curtas, e um rompimento direcional desses níveis pode definir o tom da sessão de hoje. O viés é positivo, mas ainda requer confirmação por volume.

Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão com leve baixa de 0,11%, cotados a 5.575 pontos.
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A queda desta terça-feira marcou o segundo dia consecutivo de desvalorização para o minidólar, que segue dentro de um movimento lateral no gráfico de 15 minutos, negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos. A perda de força compradora no curtíssimo prazo coloca pressão sobre o suporte em 5.572/5.565, que, se rompido, pode abrir caminho para novas quedas. Já uma reação positiva dependerá da superação da resistência em 5.586,5/5.603,5 com entrada de volume comprador.
No gráfico de 60 minutos, o ativo também mostra fraqueza ao operar abaixo das médias, reforçando o cenário de indefinição no curto prazo.

Após dois pregões de correção, os contratos futuros de Bitcoin (BITN25), com vencimento em julho, voltaram a ganhar fôlego e encerraram a última sessão com alta de 2,17%, aos 667.520 pontos. A recuperação recoloca o ativo em rota altista, em linha com o movimento técnico acima das médias de curto prazo, o que reforça a possibilidade de continuidade do impulso comprador nas próximas sessões.
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Do ponto de vista gráfico, vejo que o Bitcoin futuro voltou a se afastar das médias móveis de 9 e 21 períodos, ambas posicionadas abaixo da cotação atual e funcionando como suporte dinâmico. Esse comportamento confirma o domínio da força compradora após a pausa recente, mas o preço ainda precisa romper a resistência em 674.420 pontos para manter o viés altista ativo.
O IFR (14) está em 62,62, ainda em uma região neutra, o que sugere que há espaço técnico para mais avanços, sem indicar sobrecompra iminente. Caso o ativo consiga superar os 674.420 pontos, os próximos alvos estarão nas faixas de 683.340/685.070 e 715.650/738.300 pontos — patamares que podem funcionar como barreiras mais duras à continuidade da alta.
No cenário de baixa, os suportes que merecem atenção são 654.420/646.685, seguidos por 628.300/607.000 e, mais abaixo, 580.500/568.470 pontos. A perda dessas faixas indicaria retomada da correção iniciada na semana passada.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (23).

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