A Petrobras (PETR4) reportou um lucro líquido de R$ 26,65 bilhões no segundo trimestre de 2025, segundo resultados divulgados na noite desta quinta-feira (7), um desempenho acima dos R$ 20,129 bilhões projetados pelo consenso da LSEG. Enquanto isso, o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 52,3 bilhões, inferior ao consenso da LSEG, de R$ 58,15 bilhões.
Após a divulgação do balanço, investidores voltam às atenções para o comportamento dos papéis PETR4 no curto e no médio prazos. A seguir, a análise técnica detalha os principais pontos de suporte e resistência, além dos cenários possíveis para a ação, considerando tanto o viés de recuperação quanto os riscos de retomada da pressão vendedora.
Para entender até onde o preço das ações da Petrobras (PETR4) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Petrobras (PETR4)
Pelo gráfico diário, PETR4 vem de um movimento de baixa que encontrou suporte em R$ 28,88, ponto que atraiu fluxo comprador e desencadeou uma recuperação moderada. Atualmente, o papel opera de forma lateralizada, com resistência na média móvel de 200 períodos, situada em R$ 32,90, e na faixa de R$ 33,34. O IFR (14) está em 58,12, zona neutra, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.
Para confirmar uma recuperação mais consistente, o papel precisa romper R$ 32,90 e R$ 33,34. Acima dessas faixas, teria como próximo objetivo R$ 35,00, seguido por R$ 36,09 e o topo histórico nos R$ 36,75. Já um retorno à pressão vendedora exigiria a perda dos suportes em R$ 32,30 e R$ 32,05, abrindo espaço para quedas em direção a R$ 30,60 e R$ 28,88, com extensões para R$ 27,46 e R$ 25,85.

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Análise de médio prazo
No gráfico semanal, o viés negativo ainda predomina no acumulado de 2025, embora agosto traga reação. O papel trabalha acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, e o IFR (14) está em 51,72, próximo à neutralidade. Para dar sequência à recuperação, PETR4 precisará romper a região de R$ 33,34, abrindo espaço para buscar R$ 36,09, o topo histórico em R$ 36,75 e, em caso de rompimento, alvos projetados em R$ 37,50, R$ 40,15 e R$ 42,80.
No cenário oposto, a retomada da tendência de baixa viria com a perda dos suportes em R$ 31,60 e R$ 30,60, o que poderia levar o ativo a testar R$ 28,88 e R$ 27,46, com alvos mais longos na média móvel de 200 períodos em R$ 23,27, além das regiões de R$ 21,65 e R$ 20,35.

Suportes e resistências do Ibovespa
Suportes:
- R$ 32,30 – R$ 32,05 – Suportes imediatos no curto prazo; perda pode trazer pressão vendedora.
- R$ 31,60 – R$ 30,60 – Faixa decisiva no gráfico semanal; rompimento pode acelerar quedas.
- R$ 28,88 – Mínima de 2025 e ponto de forte defesa compradora.
- R$ 27,46 – Suporte intermediário e possível alvo se perder a mínima anual.
- R$ 25,85 – Suporte mais distante no curto prazo.
- R$ 23,27 – Média móvel de 200 períodos no semanal; suporte relevante de longo prazo.
- R$ 21,65 – R$ 20,35 – Regiões extremas; possíveis alvos finais em caso de continuidade da tendência de baixa.
Resistências:
- R$ 32,90 – Média móvel de 200 períodos no diário; primeira barreira relevante.
- R$ 33,34 – Resistência-chave tanto no curto quanto no médio prazo.
- R$ 35,00 – Resistência intermediária no movimento de recuperação.
- R$ 36,09 – Próxima barreira antes do topo histórico.
- R$ 36,75 – Topo histórico atingido em fevereiro de 2025.
- R$ 37,50 – Resistência projetada após rompimento do topo histórico.
- R$ 40,15 – Resistência psicológica e técnica no semanal.
- R$ 42,80 – Alvo mais longo em caso de força compradora sustentada.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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