A Petrobras (PETR4) pagará R$ 1,54 bilhão à Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) como parte do acordo de equalização de gastos e volumes (AEGV) com a PPSA, conforme previsto no acordo de individualização da produção (AIP) do reservatório de Jubarte, aprovado em julho.
O JPMorgan avalia o anúncio como neutro, já que R$ 1,47 bilhão desse montante havia sido provisionado nas demonstrações financeiras do 2T25.
A equipe do banco ressalta que o pagamento já era esperado e está em linha com as expectativas do mercado e com o valor previamente provisionado.
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O JPMorgan reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 45.
Detalhes do acordo
O AIP é exigido pela legislação brasileira quando um reservatório de petróleo ou gás se estende além dos limites de uma área contratada ou de concessão. Nesses casos, as empresas envolvidas devem definir, por meio de um acordo, como a produção e os custos serão compartilhados.
A nova configuração exigiu a assinatura do AEGV, que busca reconciliar receitas de produção de petróleo e gás, investimentos, despesas operacionais, royalties e participações especiais, tudo de acordo com a participação de cada parte no reservatório compartilhado.
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O acordo cobre o período de 6 de agosto de 1998, data da assinatura do contrato de concessão BC-60, até 31 de julho de 2025, véspera da entrada em vigor do AIP do Pré-sal de Jubarte.
No caso de Jubarte, o reservatório abrange três áreas: o Campo de Jubarte (BC-60), operado pela Petrobras e responsável por 97,25% do volume total; áreas não contratadas sob responsabilidade da PPSA (1,89%); e o Campo de Argonauta (BC-10), que representa 0,86%. A negociação de equalização entre a Petrobras e os parceiros do Campo de Argonauta — Shell Brasil, Enauta (Brava) e ONGC Campos — ainda está em andamento e será comunicada ao mercado após sua conclusão.
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