O segundo leilão do programa Eco Invest Brasil, que tem como objetivo mobilizar capital privado para projetos sustentáveis, registrou uma demanda de R$ 17,3 bilhões, informou o Ministério da Fazenda nesta quinta-feira. Segundo a pasta, esses recursos têm potencial para destravar R$ 31,4 bilhões em investimentos voltados à recuperação de áreas degradadas.
Do montante demandado, R$ 16,5 bilhões foram aprovados por meio da linha pública de capital catalítico. Esses recursos serão liberados ao longo de 2025, 2026 e 2027, e devem resultar em investimentos totais de R$ 30,2 bilhões, conforme comunicado da Fazenda.
O leilão integra o plano de transformação ecológica do governo e pode impulsionar o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, lançado em 2023, que visa recuperar terras com baixa produtividade, ampliando a produção de alimentos sem aumentar o desmatamento.
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Lançado no ano passado, o Eco Invest Brasil busca atrair capital privado por meio de linhas de financiamento e mecanismos de proteção contra volatilidade cambial para projetos ambientais.
O primeiro leilão de “blended finance” ocorreu em outubro de 2024, mobilizando R$ 45 bilhões a partir de R$ 7 bilhões em capital público disponibilizado.
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