A vice-primeira-ministra de Taiwan, Cheng Li-chiun, afirmou neste sábado (12) que as negociações tarifárias com os Estados Unidos chegaram a uma “fase-chave”, faltando pouco mais de duas semanas para o fim da trégua comercial determinada por Washington.
“Estamos como no último inning de uma partida de beisebol. Pedimos um pouco mais de tempo, pois seguimos empenhados em concluir as negociações antes do prazo”, declarou Cheng em comunicado oficial. Segundo ela, caso haja consenso entre as partes, será possível estabelecer uma nova estrutura tarifária.
Na última terça-feira, Cheng e a principal negociadora comercial de Taiwan, Yang Jen-ni, estiveram em Washington para a terceira rodada de discussões com autoridades norte-americanas. Os encontros abordaram temas econômicos e comerciais, com destaque para tarifas recíprocas.
Durante a visita, as representantes taiwanesas se reuniram com o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, e com o secretário do Comércio, Howard Lutnick.
O superávit comercial de Taiwan com os Estados Unidos ultrapassou US$ 73 bilhões em 2024. De acordo com Cheng, esse desequilíbrio se deve à forte complementaridade entre as indústrias dos dois países. Ela destacou que Taiwan tem buscado medidas para promover um comércio mais equilibrado, inclusive resolvendo disputas anteriores e otimizando o sistema comercial da ilha.
Na segunda-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a prorrogação do prazo para o fim da trégua tarifária, que passou de 9 de julho para 1º de agosto. No entanto, ele enviou cartas a parceiros como Japão e Coreia do Sul, alertando para a possibilidade de tarifas de 25% caso não eliminem suas barreiras comerciais.
Cheng afirmou que Taiwan ainda não recebeu nenhuma notificação oficial dos EUA, mas ressaltou que, mesmo que isso ocorra, não significará o fim das negociações. “Ambos os lados demonstraram intenção de chegar a um acordo até 1º de agosto, quando será definido o resultado final”, afirmou.
O presidente de Taiwan, William Lai Ching-te, também se manifestou nesta semana, dizendo acreditar que as negociações alcançarão um equilíbrio comercial e ajudarão a fortalecer a cooperação com os EUA nas áreas de tecnologia e segurança nacional.
Taipé reconhece que, caso as tarifas sejam implementadas, a economia poderá ter dificuldades para crescer acima de 3% este ano, especialmente com o impacto sobre a indústria de semicondutores — principal motor das exportações taiwanesas.
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Notícias ao Minuto | 07:00 – 13/07/2025
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