O radar corporativo desta terça-feira (12) traz os resultados trimestrais de Natura (NTCO3), Sabesp (SBSP3), Localiza (RENT3), Vibra (VBBR3), Itaúsa (ITSA4), BTG (BPAC11), São Martinho (SMTO3), Marisa (AMAR3), Direcional (DIRR3) e mais empresas.
Entre as companhias com resultados programados para esta terça estão Americanas (AMER3), Grupo Mateus (GMAT3), MRV (MRVE3), CVC (CVCB3), Movida (MOVI3), Multilaser (MLAS3), Caixa Seguridade (CXSE3) e Sequoia (SEQL3).
Confira mais destaques:
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A Natura (NATU3) reportou lucro líquido consolidado de R$ 195 milhões no segundo trimestre, uma reversão do prejuízo de R$ 859 milhões registrado um ano antes, de acordo com relatório de resultados divulgado nesta segunda-feira.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente da companhia foi de R$ 795,6 milhões no mesmo período, uma alta de 4,5% quando comparado ao Ebitda recorrente do segundo trimestre de 2024.
Vibra Energia (VBBR3)
A Vibra Energia (VBBR3) divulgou nesta segunda-feira lucro líquido de R$292 milhões no segundo trimestre, recuo de 66,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.
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Com ajustes, o declínio no lucro líquido do período foi de 43,2%, para R$493 milhões, segundo relatório de resultados.
São Martinho (SMTO3)
A São Martinho apurou declínio de 40,9% no lucro líquido do primeiro trimestre da safra 2025/26 na comparação com o mesmo período da safra anterior, totalizando R$62,8 milhões, ao mesmo tempo em que elevou sua projeção de investimentos para a safra 2025/26 e anunciou a segunda fase de seu projeto para ampliar a produção de etanol à base de milho.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da São Martinho somou R$805 milhões nesse mesmo período, avanço de 19,7% na mesma comparação, segundo relatório de resultados divulgado nesta segunda-feira.
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A Itaúsa (ITSA4) teve um lucro líquido recorrente de R$4 bilhões no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 11% sobre o mesmo período de 2024, de acordo com o relatório de resultados publicado nesta segunda-feira.
A holding trouxe como destaque o resultado da investida Itaú Unibanco, que reportou seu balanço do período na semana passada.
Localiza (RENT3)
A Localiza (RENT3) divulgou nesta segunda-feira lucro líquido ajustado consolidado de R$768 milhões no segundo trimestre, revertendo o prejuízo de R$570 milhões apurado nos meses de abril a junho de 2024, segundo relatório de resultados.
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O resultado também veio ligeiramente acima da expectativa média de analistas para o lucro líquido da empresa de aluguel de veículos, de R$727 milhões no segundo trimestre, de acordo com estimativas compiladas pela LSEG.
Direcional (DIRR3)
A Direcional (DIRR3) apresentou nesta segunda-feira um lucro líquido de R$183,7 milhões no segundo trimestre, crescimento de quase 26% na comparação com o resultado do mesmo período do ano passado, embora ligeiramente abaixo do esperado por analistas.
Média de estimativas compiladas pela LSEG apontava para um lucro líquido de R$194,9 milhões para a construtora no trimestre encerrado em junho, segundo dados da LSEG.
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Ainda assim, o resultado foi o mais alto para um trimestre já alcançado pela empresa, de acordo com a Direcional.
A Sabesp (SBSP3) encerrou o segundo trimestre com um salto no lucro líquido, impulsionado em parte por melhorias operacionais geradas no contexto da privatização da empresa, em um desempenho que ficou acima do esperado pelo mercado.
A maior empresa de saneamento da América Latina teve lucro líquido ajustado de R$ 1,96 bilhão, um avanço de cerca de 64% sobre o desempenho de um ano antes, quando a companhia ainda estava sob administração pelo governo do Estado de São Paulo.
Marisa Lojas (AMAR3)
A Marisa Lojas (AMAR3) reverteu prejuízo observado no segundo trimestre do ano passado e lucrou R$ 2,1 milhões de forma líquida, no 2T25. A companhia passou por reestruturação e reposicionamento estratégico, como afirmou o CEO da companhia, Edson Garcia, ao InfoMoney. A varejista divulgou seus resultados na noite desta segunda-feira (11).
A companhia passou por quatro grandes movimentos no processo de reposicionamento, com foco no resgate do DNA da companhia. O público da Marisa é majoritariamente feminino (84% do público), então o foco em lifestyle, aliado ao preço justo, fez parte do novo posicionamento da Marisa. Outros pilares da estratégia foram investimentos em segmento de família (com ampliação da divisão infantil) e rejuvenescimento da marca.
O tráfego de veículos nas rodovias que a Motiva administra no país cresceu 1,3% em julho na comparação com o mesmo mês no ano passado, informou a empresa em comunicado ao mercado nesta segunda-feira.
O lucro líquido da empresa de aluguel e gestão de frotas de veículos pesados Vamos totalizou R$92,8 milhões no segundo trimestre, considerando as operações que continuaram na empresa, declínio de 47,9% sobre o resultado de um ano antes.
A companhia, por sua vez, apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$911,1 milhões no mesmo período, crescimento de 13,9% na mesma comparação, conforme relatório de resultados divulgado nesta segunda-feira.
Caixa Seguridade (CXSE3)
A Caixa Seguridade registrou um lucro líquido gerencial de R$1,04 bilhão no trimestre encerrado no final de junho, evolução de 35,2%% na comparação com o segundo trimestre do ano passado, informou a empresa nesta segunda-feira.
Na visão contábil, a empresa divulgou lucro líquido de R$1,03 bilhão, um crescimento de 57,3% em relação ao segundo trimestre de 2024, de acordo com relatório de resultados.
O empresário Nelson Tanure pode desistir de comprar o controle da Braskem, a maior petroquímica da América Latina, se não conseguir um amplo acordo com autoridades relacionado ao afundamento do solo na capital de Alagoas.
Em maio, Tanure assinou um documento de exclusividade de 90 dias para discutir os termos de uma oferta para adquirir a participação da Novonor, antiga Odebrecht, na Braskem. A Petrobras divide o controle da petroquímica com a Novonor e tem direito de preferência.
Unifique (FIQE3)
A Unifique Telecomunicações aprovou a distribuição de R$ 30 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), equivalente a R$ 0,08496 por ação, e mais R$ 30 milhões em dividendos intermediários, também de R$ 0,08496 por ação. Ambos poderão ser imputados ao dividendo obrigatório de 2025.
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