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México diz que “avançou” em negociação para evitar tarifas
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México diz que “avançou” em negociação para evitar tarifas 

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou nesta segunda-feira (14) que seu governo chegou a um “acordo praticamente terminado” com os Estados Unidos em questões de segurança e também expressou confiança de que outros pactos serão firmados antes de 1º de agosto para evitar a tarifa de 30% anunciada pelo presidente americano, Donald Trump.

“Há um acordo praticamente já terminado com o governo dos EUA, coordenado pelo Departamento de Estado nos temas de segurança. Fica clara a soberania, fica clara a territorialidade de cada um de nós e são estabelecidos esquemas de coordenação e colaboração. É um acordo que está praticamente terminado”, declarou Sheinbaum em entrevista coletiva.

Questionada sobre a reunião que uma comitiva de governo, liderada pelo secretário de Economia, Marcelo Ebrard, teve com funcionários americanos em Washington neste fim de semana para negociar temas como segurança, comércio e migração, ela se mostrou otimista.

“Há um avanço muito importante. Restam alguns detalhes menores, nós queremos que seja parte de um acordo global, não apenas segurança de um lado e comércio de outro, mas realmente como um acordo geral com o governo dos EUA”, enfatizou Sheinbaum, referindo-se à proposta de um acordo global que apresentou a Trump.

A presidente mexicana disse que foi estabelecida uma mesa de trabalho bilateral sobre a carta enviada no fim de semana pelo presidente Trump a respeito da imposição de 30% de tarifas sobre produtos mexicanos a partir de 1º de agosto. Contudo, ela acredita que um acordo será fechado com os EUA antes dessa data.

“São cartas que estão sendo enviadas para o mundo todo. Não é em particular para o México. Então, esta nova tarifa chega a nós nesta carta, o que temos que fazer? O que temos feito até agora: trabalhar para evitar que esta tarifa prejudique a economia mexicana e, acima de tudo, os empregos, que é o que mais nos importa”, destacou.

Ela reiterou que os avanços serão informados “pouco a pouco” e que o governo dos EUA reconhece o trabalho feito pelo México para diminuir o tráfico de drogas e a violência em ambos os territórios.

“Nós fazemos a nossa parte para reduzir o tráfico de fentanil e outras drogas para os EUA e a colaboração e coordenação para, em ambos os lados da fronteira, abordar o tema desde a lavagem de dinheiro até a detenção de geradores de violência em ambos os lados da fronteira”, disse.

A presidente mexicana mencionou que, atualmente, os produtos dentro do T-MEC (Tratado México-Estados Unidos-Canadá) têm tarifa zero, enquanto os que estão fora do tratado enfrentam taxas de até 25%, além de medidas já vigentes em setores como aço, alumínio e setor automotivo. A nova carta propõe uma tarifa adicional de 30%, o que motivou a intensificação do diálogo bilateral.

Além disso, ela revelou que a carta sugere a redução do déficit comercial dos EUA em relação ao México e contempla incentivos ao investimento mexicano em território americano como forma de reduzir as tarifas.

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