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Mensagens pró-Hamas são registradas em prédios na Austrália
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Mensagens pró-Hamas são registradas em prédios na Austrália 

O embaixador de Israel na Austrália, Amir Maimon, denunciou nesta terça-feira (7) a aparição de pichações em apoio ao grupo terrorista Hamas em diferentes pontos da cidade de Melbourne, no mesmo dia em que o país recorda o segundo aniversário do massacre de 7 de outubro de 2023, realizado pelo grupo terrorista palestino em Israel.

“Hoje, no dia em que dois membros da minha família foram brutalmente assassinados há dois anos, estou chocado com as abomináveis mensagens pró-Hamas vistas em Melbourne. Celebrar o Hamas é celebrar o estupro, o assassinato e a mutilação”, escreveu o diplomata em sua conta oficial no X.

Segundo o jornal The Times of Israel, os dizeres “Glória ao Hamas” e “7 de outubro, faça de novo” foram pintados em ao menos dois locais da cidade – um deles em um outdoor no bairro de Fitzroy, e outro em uma parede no bairro de Westgarth. As autoridades locais classificaram o ato como ofensivo e criminoso. A primeira-ministra do estado de Vitória – onde fica localizada a cidade de Melbourne, Jacinta Allan, afirmou que as mensagens eram “profundamente erradas e ofensivas”, enquanto o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, descreveu o ato como “abominável”.

De acordo com a emissora pública ABC News, a Polícia de Vitória abriu uma investigação sobre o caso, que poderá ser tratado como crime de incitação ao terrorismo. O vice-primeiro-ministro Richard Marles declarou à rádio ABC não ter “dúvida de que o incidente será examinado como uma ofensa terrorista”. A líder da oposição ao atual governo australiano, Sussan Ley, também condenou a ação e destacou que “o Hamas é uma organização terrorista listada na Austrália. Apoiar o Hamas não é liberdade de expressão – é crime”.

As mensagens apareceram no mesmo dia em que a comunidade judaica australiana realizava cerimônias em várias cidades do país para lembrar as mais de mil vítimas do atentado terrorista promovido pelo Hamas em Israel, no dia 7 de outubro de 2023 – o maior massacre de judeus desde o Holocausto. Durante o ato em Sydney, o primeiro-ministro Albanese declarou que aquele “foi um dia de dor e terror para o povo judeu em todo o mundo”, e lembrou que “o ataque a inocentes em um festival de música, que celebrava amizade e liberdade, mostrou que o Hamas se opõe à humanidade e a tudo o que valorizamos como seres humanos”.

Enquanto grupos judeus lembravam os mortos e pediam a libertação dos reféns ainda mantidos em Gaza, coalizões pró-Palestina também realizaram protestos em Melbourne e vigílias em Sydney. Uma das organizadoras, Nour Salman, disse que os participantes “também estavam de luto por seus entes queridos” e rejeitou a ideia de que o protesto representasse apoio ao Hamas.

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