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Justiça da Colômbia sentencia Uribe a 12 anos de prisão
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Justiça da Colômbia sentencia Uribe a 12 anos de prisão 

O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe (2002-2010) foi sentenciado a 12 anos de prisão nesta sexta-feira (1º) pela Justiça da Colômbia.

A sentença foi anunciada após o político conservador ter sido condenado em primeira instância na última segunda-feira (28) pelos crimes de fraude processual e suborno de testemunha.

Segundo informações do jornal El Tiempo, a juíza Sandra Liliana Heredia, do 44º Tribunal Penal de Bogotá, estipulou uma sentença superior à que havia sido pedida pelo Ministério Público (nove anos de prisão).

A pena também inclui multa equivalente a 2.420 salários mínimos e inabilitação para o exercício de cargos públicos por oito anos. Heredia ordenou a transferência imediata de Uribe para Rionegro, onde possui uma fazenda, para cumprir prisão domiciliar.

“Com base nos critérios jurisprudenciais e sabendo que Álvaro Uribe Vélez merece prisão domiciliar, cabe destacar que é necessário que o acusado inicie o cumprimento da pena antes do trânsito em julgado da decisão, por estarem superados em muito os requisitos nominais de necessidade”, afirmou a juíza na sentença.

A defesa do ex-presidente anunciou que recorrerá da sentença e o caso será então remetido ao Tribunal Superior de Bogotá, informou o El Tiempo.

Uribe foi julgado em um caso em que foi acusado de manipular testemunhas para que mudassem seu depoimento a favor dele em uma ação judicial que o opunha ao senador de esquerda Iván Cepeda.

O ex-presidente conservador alegou durante o processo que o julgamento era uma “vingança” da esquerda contra ele. Uribe foi defendido pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, após sua condenação ter sido anunciada na segunda-feira.

“O único crime do ex-presidente colombiano Uribe foi lutar e defender incansavelmente sua pátria. A instrumentalização do Judiciário colombiano por juízes radicais abriu um precedente preocupante”, escreveu Rubio no X.

A sentença de Uribe foi anunciada nesta sexta-feira poucas horas após a defesa do ex-presidente ter informado que apresentou uma denúncia criminal na Comissão de Investigação e Acusação da Câmara dos Representantes contra o atual governante do país, Gustavo Petro, por “fustigação e calúnia”.

“Os fatos que motivam esta ação penal derivam de uma série de manifestações públicas proferidas pelo chefe de Estado nos dias 28 e 29 de julho de 2025, por meio de sua conta oficial na rede social X, com uma audiência de mais de 8 milhões de seguidores”, afirmou em nota o escritório de advocacia que representa Uribe.

Segundo os advogados, “o presidente Petro proferiu acusações diretas, infundadas e sem respaldo judicial, atribuindo ao ex-presidente Uribe condutas gravemente criminosas, como homicídios, narcotráfico, paramilitarismo e corrupção, fatos pelos quais não existe nenhuma condenação penal nem decisão judicial”.

Em uma das várias mensagens publicadas por Petro sobre o julgamento após a condenação, o presidente alegou que Uribe “não combateu o terrorismo paramilitar, mas sim pactuou com ele várias vezes”.

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