O último dos 42 barcos da Flotilha Global Sumud, com a ativista sueca Greta Thunberg, que navegou no mar Mediterrâneo com o objetivo de romper o bloqueio marítimo na Faixa de Gaza, foi interceptado por Israel nesta sexta-feira (3).
Desde a noite de quarta-feira (1º), a Marinha israelense abordou mais de 40 barcos e detectou um total de 473 tripulantes. O Ministério das Relações Exteriores informou nesta sexta que quatro ativistas italianos já foram deportados.
A Marinette, de bandeira polonesa, ficou para trás do restante da missão devido a um problema e, portanto, não foi interceptada entre quarta e quinta-feira na operação das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra a flotilha em águas internacionais.
Segundo o jornal Times of Israel, um novo grupo de nova embarcações se formou para tentar seguir com o plano inicial de romper o bloqueio marítimo. A “nova flotilha” estava localizada perto da ilha de Creta, na Grécia, nesta sexta-feira, de acordo com sua página de rastreamento.
As imagens do barco transmitidos ao vivo mostram a aproximação de uma embarcação militar e a abordagem israelense por volta das 10h29 no horário local (4h29 em Brasília), a cerca de 42,5 milhas náuticas da costa de Gaza. A pasta israelense disse que os procedimentos para encerrar a provocação e farsa do Hamas-Sumud “estão em andamento”.
Na noite de quarta-feira, a ativista sueca Greta Thunberg, que se tornou a principal representante da flotilha rumo a Gaza, foi detida por autoridades israelenses, que disseram que ela e “seus amigos” estavam “seguros e saudáveis”.
Nesta quinta, Greta publicou um vídeo pré-gravado dizendo que foi “sequestrada” por Israel.
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