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Israel envia delegação ao Egito para negociar acordo em Gaza
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Israel envia delegação ao Egito para negociar acordo em Gaza 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo (5) que o país enviará ao Egito uma delegação para debater o cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Liderada pelo ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, a comitiva se deslocará até Sharm el-Sheikh para encontrar o chefe negociador do grupo islâmico palestino Hamas, Khalil al-Hayya, além de uma delegação americana liderada pelo enviado especial de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, bem como altos negociadores de Egito e Catar.

Será discutido na reunião entre eles o plano de 20 pontos elaborado pelos Estados Unidos, que propõe o fim imediato da guerra, a libertação dos reféns do Hamas e a formação de um governo de transição para Gaza, supervisionado por Donald Trump e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

“A delegação partirá amanhã para as negociações que serão realizadas em Sharm el-Sheikh, Egito”, afirmou o gabinete de Netanyahu em comunicado divulgado à imprensa.

De Gaza, o chefe do Estado-Maior do Exército, Eyal Zamir, assegurou hoje a soldados, durante um exercício militar no corredor de Netzarim – ao sul da cidade de Gaza –, que as tropas devem estar prontas para qualquer imprevisto, apesar das negociações.

“Devemos nos manter alertas e prontos para a defesa, e estar preparados para reiniciar o combate a qualquer momento”, declarou Zamir, que acrescentou que, mesmo que se chegue a um acordo, as tropas manterão “o controle operacional sobre as áreas avançadas, o que permitirá plena liberdade operacional e a capacidade de retornar a qualquer lugar”.

Ontem, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que Israel havia concordado com uma “linha de retirada inicial” para a qual as tropas em Gaza se recolheriam, e que a compartilhou com o Hamas, conclamando o grupo palestino a aceitá-la.

A proposta também contempla a desmilitarização da Faixa de Gaza e a possibilidade de negociar, no futuro, um Estado palestino, algo descartado, no entanto, pelo premiê israelense.

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