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Israel desmente Hamas e acusa ONU de atrasar ajuda para Gaza
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Israel desmente Hamas e acusa ONU de atrasar ajuda para Gaza 

O presidente de Israel, Isaac Herzog, acusou nesta segunda-feira (4) as Nações Unidas de atrasarem a entrega da ajuda humanitária que, segundo ele, seu país está permitindo entrar em Gaza e denunciou que o grupo terrorista palestino Hamas está fazendo alegações falsas sobre a situação humanitária no enclave.

Durante uma visita a Vilnius, na Lituânia, Herzog afirmou que Israel está realizando “enormes esforços” no contexto humanitário e para cumprir o direito internacional, e assegurou que somente nesta semana entraram na Faixa de Gaza 23 mil toneladas de ajuda humanitária por via terrestre.

“Há centenas de caminhões que ainda estão à espera de distribuição e as Nações Unidas não estão avançando com a distribuição”, declarou, após se reunir com o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, que em uma entrevista coletiva criticou que “a fome não pode ser usada como uma ferramenta de luta política ou militar”.

O presidente lituano assinalou que o país báltico apoia “o direito à autodefesa de Israel em consonância com o direito internacional”.

No entanto, ao mesmo tempo, enfatizou que “a proteção dos civis e do pessoal humanitário”, assim como a disponibilidade de infraestruturas e recursos essenciais “não é negociável”.

“Pedimos ao governo de Israel que adote medidas urgentes para resolver a crise humanitária, garantindo um fornecimento e distribuição de ajuda humanitária aos civis em Gaza, em particular a mulheres e crianças”, disse Nauseda.

Por sua vez, Herzog denunciou que o Hamas está lançando “acusações falsas”, ao mesmo tempo em que ignora sua própria responsabilidade no sofrimento da população de Gaza.

O presidente israelense, de raízes lituanas, mostrou também uma foto de um dos reféns nas mãos do Hamas, Evyatar David, que também tem origens no mesmo país báltico.

“Olhem o braço do sequestrador, que é gordo, robusto e carnudo, e olhem o corpo esquelético e magro do refém. Sua vida corre sério perigo”, disse, apontando para a imagem.

Os dois presidentes também se referiram à comunidade judaica na Lituânia, que foi dizimada no Holocausto durante a ocupação nazista do país báltico entre 1941 e 1945.
Herzog anunciou que visitaria uma floresta onde judeus foram executados durante o Holocausto e falou do “eterno imperativo moral de nunca esquecer e de nunca cruzar os braços diante do antissemitismo e do ódio”.

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