O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou que a ativista sueca Greta Thunberg e outros 170 ativistas da flotilha interceptada a caminho de Gaza foram deportados nesta segunda-feira (6).
“Outros 171 provocadores da Flotilha Hamas-Sumud, incluindo Greta Thunberg, foram deportados hoje de Israel para a Grécia e a Eslováquia”, detalhou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado divulgado na rede social X.
Os detidos decolaram do Aeroporto Internacional Ramon, no sul do país, com destino à Grécia e Eslováquia, informou a pasta, compartilhando no anúncio imagens de Greta e de outros ativistas vestindo moletons cinza e camisetas brancas enquanto se direcionam a seus respectivos voos.
Entre os deportados há cidadãos da Grécia, Suécia, Itália, França, Irlanda, Polônia, Alemanha, França, Dinamarca, Eslováquia, Reino Unido, Estados Unidos e outros países, de acordo com Israel.
Com esse grupo, mais de 340 ativistas já foram deportados entre sábado e esta segunda-feira, de um total de cerca de 470 detidos após a interceptação da flotilha.
O governo israelense pontuou que “todos os direitos legais dos participantes dessa oposição às relações públicas foram e continuarão a ser totalmente respeitados”.
A declaração surge em meio a alegações de agressão e “violência generalizada” contra os ativistas em Israel. Advogados da Adalah, equipe jurídica da flotilha, afirmaram na noite de domingo que os detidos alegaram ter sofrido agressões durante a transferência do porto para a prisão e nos primeiros dias de detenção.
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