Israel confirmou ter recebido nesta quinta-feira (24) os corpos de mais dois reféns israelenses que morreram durante o cativeiro em Gaza, após terem sido sequestrados pelo grupo terrorista Hamas durante o ataque de 7 de outubro de 2023. Segundo informou o Escritório do Primeiro-Ministro, exames do Centro Nacional de Medicina Forense identificaram as vítimas como Amiram Cooper, de 85 anos, e Sahar Baruch, de 25.
Em comunicado oficial, o governo israelense disse que “o Governo de Israel compartilha o profundo pesar das famílias Cooper e Baruch e de todas as famílias dos reféns assassinados. O Hamas está obrigado a cumprir suas obrigações perante os mediadores e repatriar os corpos dos falecidos”.
Segundo o braço armado do Hamas em Gaza, as chamadas Brigadas Al-Qassam, os corpos dos reféns foram encontrados em um túnel na cidade de Khan Younis, no sul do enclave, após 13 dias de buscas. O grupo terrorista afirmou ter recuperado os restos mortais na terça-feira (22) e prometido entregá-los, mas adiou a devolução depois dos bombardeios israelenses entre terça e quarta-feira (24), após o próprio Hamas ter violado o cessar-fogo, segundo Israel.
Amiram Cooper, segundo fontes da mídia israelense, teria sido assassinado pelos sequestradores terroristas. Ele era um dos fundadores do kibutz Nir Oz, local de onde foi levado durante o massacre de 7 de outubro e permaneceu meses em poder do Hamas.
Sahar Baruch, de 25 anos, morreu durante uma operação de resgate malsucedida das Forças de Defesa de Israel (FDI) em 8 de dezembro do ano passado. À época, as FDI informaram não ser possível determinar se Baruch foi assassinado por terroristas do Hamas ou atingido por fogo amigo durante o confronto.
A devolução dos corpos foi feita com apoio da Cruz Vermelha, ainda restam 11 corpos de reféns israelenses em poder do grupo na Faixa de Gaza. O grupo terrorista, pelo acordo de cessar-fogo, deve devolver todos os corpos de reféns que morreram no enclave. Todos os reféns que ainda estavam vivos já foram libertados.
As autoridades israelenses acusam o Hamas de estar usando os corpos dos reféns como instrumento de chantagem política para violar os termos do cessar-fogo em vigor.
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