O Exército de Israel anunciou nesta quarta-feira (29) que retomou o cessar-fogo na Faixa de Gaza após um dia de confronto com terroristas na cidade de Rafah. Um soldado da reserva israelense foi morto em combate.
De acordo com os militares, membros do Hamas lançaram um ataque contra tropas estacionadas no sul do enclave palestino. Em resposta, Israel informou que atingiu “dezenas de alvos terroristas”.
“De acordo com a diretriz do escalão político, e após uma série de ataques nos quais dezenas de alvos terroristas foram atingidos e terroristas foram neutralizados, o Exército retomou a aplicação do cessar-fogo em resposta às violações do Hamas”, diz um comunicado divulgado nesta quarta, justificando que a operação foi uma reação aos ataques iniciados pelo Hamas. “O Exército continuará a respeitar o acordo de cessar-fogo e responderá com firmeza a qualquer violação”.
De acordo com os relatos dos militares, o soldado Yona Efraim Feldbaum, de 37 anos, operava uma máquina pesada dentro dos limites estabelecidos no acordos quando terroristas começaram a disparar contra o Exército. O Hamas negou envolvimento nos ataques.
Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Oren Marmorstein, o grupo terrorista tenta frustrar o avanço do plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Faixa de Gaza com constantes violações do cessar-fogo. O obejtivo, segundo Israel, é evitar seu desarmamento, uma questão que deve ser abordada na segunda fase da proposta americana.
“Quero ser muito claro: Israel está comprometido com o plano de Trump, o único problema é que o Hamas não está, porque não quer que este plano avance para evitar o seu desarmamento”, disse Marmorstein.
O porta-voz israelense sinalizou que a prova mais clara disso são as mentiras contadas pelos terroristas de que desconhecem o paradeiro dos 13 reféns mortos mantidos em Gaza. Na noite de segunda-feira, o Hamas entregou os restos mortais de um refém que havia sido recuperado do enclave há dois anos.
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