A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve alta de 0,24% em junho, ante elevação de 0,26% em maio, informou nesta quinta-eira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, a inflação acumulada no primeiro semestre do ano ficou em 2,99%, enquanto em 12 meses o IPCA teve alta de 5,35% – dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), que iam de 5,25% a 5,37%, com mediana de 5,31%.
O IPCA de 12 meses, porém, superou o teto da meta de inflação, que é de 4,5%. O descumprimento da meta, contudo, era dado como certo, já que, para que a taxa ficasse abaixo de 4,50%, seria necessária uma deflação de ao menos 0,58% em junho.
Pelo novo regime de meta contínua de inflação, que passou a valer neste ano, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, teve novamente de publicar uma carta aberta para justificar por que o índice ficou fora do limite estabelecido. Pelo novo regime, o cumprimento do alvo é apurado com base na inflação acumulada em 12 meses – e não no IPCA de um ano fechado, como acontecia até 2004. Como o centro da meta é 3%, se a taxa ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância (1,5% a 4,5%) por seis meses seguidos, considera-se que o BC perdeu a meta.
Na carta publicada no início da noite de ontem, a segunda assinada por Galípolo, o BC atribuiu o descumprimento da meta de inflação à atividade econômica aquecida, às expectativas de inflação desancoradas, à inércia inflacionária e à depreciação cambial.
“Destaque-se que a manutenção da desancoragem por período prolongado tende a tornar as expectativas mais sensíveis a choques de curto prazo, pressionar a dinâmica de preços e salários e aumentar o repasse cambial para preços”, diz o BC na carta, que foi entregue ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O BC destacou ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) teve um crescimento “significativo” no início do ano, puxado pela agropecuária, e que os indicadores de mercado de trabalho e utilização da capacidade instalada mostraram mais força do que se esperava.
Alimentação
O IPCA de junho ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que variavam de 0,14% e 0,26%, com mediana de 0,20%.
No mês passado, destacaram-se os preços do grupo Alimentação e bebidas, que caíram 0,18% – a primeira queda em nove meses – resultando numa contribuição negativa de 0,04 ponto porcentual ao IPCA. Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 0,43%. Já a alimentação fora do domicílio subiu 0,46%, menos que o 0,58% de maio.
Os preços do grupo transportes subiram 0,27% em junho, após queda de 0,37% em maio, resultando numa contribuição positiva de 0,06 ponto porcentual ao IPCA. Os preços de combustíveis caíram 0,42%, após recuo de 0,72% em maio. A gasolina caiu 0,34%, já tinha registrado queda de 0,66% em maio. (COM CÍCERO COTRIM)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Leia Também: Projeção do Focus de crescimento do PIB de 2025 passa de 2,21% para 2,23%
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