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Economia

Ibovespa Futuro recua em meio a cautela global após novas ameaças tarifárias de Trump

O Ibovespa Futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira (14), com cautela diante da mais recente rodada de ameaças tarifárias dos Estados Unidos, embora haja expectativa de que isso acabe sendo mais uma bravata do presidente Donald Trump. Às 09h04 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro com vencimento em agosto tinha queda de 0,28%, cotado aos 137.250 pontos.

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No sábado, Trump afirmou que irá impor uma tarifa de 30% sobre a maioria das importações da União Europeia e do México a partir de 1º de agosto, mesmo que os parceiros estejam travados em longas negociações. A UE disse que vai prorrogar a suspensão de contramedidas às tarifas dos EUA até o início de agosto e que continuará pressionando por um acordo negociado.

No Brasil, setores produtores avaliam o impacto da tarifa de 50% que Trump ameaçou impor às exportações brasileiras, depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que “primeiro nós vamos tentar negociar, mas se não tiver negociação, a Lei da Reciprocidade será colocada em prática”.

Lula participará às 15h de cerimônia de anúncio da Taxa Zero para taxímetros, no Palácio do Planalto.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,24%, o S&P Futuro recuava 0,25% e o Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,27%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava em alta de 0,43%, a R$ 5,572 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,09%, aos 5.597 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, com investidores avaliando o impacto das tarifas de 30% impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, à União Europeia e ao México no fim de semana.

Os preços do petróleo sobem, ampliando os ganhos de mais de 2% da sexta-feira, uma vez que os investidores estavam de olho em mais sanções dos EUA à Rússia, o que pode afetar o fornecimento global, mas o aumento da produção saudita e a incerteza tarifária atual limitaram os ganhos.

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Trump expressou frustração com o presidente russo Vladimir Putin devido à falta de progresso no fim da guerra na Ucrânia e ao bombardeio crescente da Rússia em cidades ucranianas.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, impulsionado por dados comerciais da segunda maior economia do mundo.

(com Reuters)

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