O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta quarta-feira (22), à medida que investidores digerem a produção da mineradora Vale e os resultados da WEG (WEGE3), enquanto a geopolítica permanecia no centro das atenções no exterior. Às 9h05 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em dezembro caía 0,35%, aos 146.665 pontos.
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A Vale informou na véspera que registrou entre julho e setembro sua maior produção trimestral de minério de ferro desde 2018 e afirmou que está no caminho para atingir a faixa superior da meta para o ano em seus três principais negócios. Já a WEG (WEGE3) teve alta de 4,5% no lucro no terceiro trimestre, a R$ 1,65 bilhão.
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A cena fiscal também deve ficar no radar dos mercados domésticos, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter dito na terça-feira que o Executivo enviaria ao Congresso Nacional dois projetos de lei tratando dos principais temas da Medida Provisória 1303, que alterava a tributação de aplicações financeiras e previa a taxação de bets e também medidas de cortes de despesas.
Enquanto isso, os governos do Brasil e dos Estados Unidos fecharam que o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, ocorrerá no próximo domingo (no horário de Brasília), dia da abertura do evento cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia.
No exterior, a geopolítica continuava em destaque uma vez que agora está em dúvida a cúpula planejada entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, além da ambiguidade em torno de um possível encontro entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,04%, o S&P Futuro recuava 0,02% e o Nasdaq Futuro tinha queda de 0,24%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com baixa de 0,07%, cotado a R$ 5,387 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,01%, a R$ 5,400 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, enquanto os investidores avaliavam os dados comerciais do Japão e a nova liderança do país.
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As exportações japonesas em setembro interromperam quatro meses de declínio, subindo 4,2% em relação ao ano anterior. A primeira-ministra Sanae Takaichi e seu novo gabinete tomaram posse na terça-feira.
Os mercados europeus operam sem direção única, com resultados corporativos apresentando um panorama misto da lucratividade na região.
No front geopolítico, novos ataques russos à Ucrânia e o fracasso das tentativas de paz de Trump impulsionaram ações de defesa na Europa, como Rheinmetall e Hensoldt.
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Os preços do petróleo sobem, ampliando os ganhos da véspera, impulsionados pelos riscos de fornecimento relacionados às sanções, pelas esperanças de um acordo comercial entre EUA e China e pelas notícias de que os EUA estão buscando petróleo para entrega às suas reservas estratégicas.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, com apostas de alívio da tensão comercial entre EUA e China.
(Com Reuters)
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