O Ibovespa Futuro opera em baixa nas primeiras negociações desta terça-feira (30), acompanhando a cautela em Nova York, em meio a temores de que uma paralisação do governo dos Estados Unidos possa adiar dados importantes sobre o mercado de trabalho. Às 9h06 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro caía 0,18%, aos 147.045 pontos.
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O dólar e as ações globais recuavam nesta sessão depois que o vice-presidente norte-americano, JD Vance, disse que o governo parece estar “caminhando para uma paralisação” depois de pouco progresso nas discussões sobre o orçamento entre o presidente Donald Trump e oponentes democratas.
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Uma paralisação do governo adiará a divulgação prevista para sexta-feira do relatório de emprego, colocando os holofotes sobre o relatório Jolts de vagas em aberto de agosto, que será apresentado ainda nesta terça. Isso pode complicar as perspectivas para o Federal Reserve, que cortou os juros neste mês.
Sem um acordo, a paralisação começará na quarta-feira, mesmo dia em que as novas tarifas dos EUA sobre caminhões pesados, medicamentos patenteados e outros itens entram em vigor.
Na pauta nacional, investidores investidores repercutem dados do resultado primário do setor público, a taxa de desemprego e da dívida nacional, todos de agosto.
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Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,21%, o S&P Futuro perdia 0,18% e o Nasdaq Futuro tinha queda de 0,14%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com baixa de 0,14%, cotado a R$ 5,315 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha queda de 0,02%, aos 5.322 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, com a atividade industrial chinesa estendendo seu declínio para o sexto mês consecutivo, a maior queda desde 2019, com a economia entrando em desaceleração após um surto de crescimento no início do ano.
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Os preços do petróleo operavam em baixa, ampliando as fortes perdas da véspera, com a previsão de outro aumento de produção pela OPEP+ e a retomada das exportações de petróleo do Curdistão reforçando a perspectiva de um iminente excedente de oferta.
Além disso, Trump obteve o apoio do primeiro-ministro israelense Netanyahu para uma proposta de paz em Gaza, mas a posição do Hamas permaneceu incerta.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, pressionados pelos fracos dados da indústria chinesa, mas registraram ganhos trimestrais, já que as fortes altas impulsionadas pelas exportações em julho e agosto superaram as quedas recentes.
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(Com Reuters e Bloomberg)
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