Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta segunda 

Investidores seguem acompanhando as negociações do governo sobre as medidas para apoiar setores afetados pelas tarifas dos Estados Unidos, de olho nesta segunda-feira no presidente do Banco Central e em balanços corporativos. O presidente Lula tem reunião no final do dia com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que vem liderando os esforços. A expectativa é de que o plano de contingência do governo brasileiro seja anunciado até terça-feira. Pela manhã, às 10h30, as atenções se voltam para o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que palestra na Reunião do Conselho Político e Social (COPS) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Já o fim do dia será marcado pelos balanços de Sabesp (SBSP3), Caixa Seguridade (CXSE3), Natura (NTCO3) e Vamos (VAMO3), entre outros. No exterior, o foco recai sobre dados de inflação nos Estados Unidos, negociações tarifárias e conversas entre os EUA e a Rússia sobre a guerra na Ucrânia. A expectativa é de que o prazo dos EUA para tarifas com a China, que vence na terça-feira, seja prorrogado de novo. Na geopolítica, o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, vão se reunir no Alasca na sexta-feira para discutir o fim da guerra na Ucrânia. Na área econômica, o destaque é a divulgação na terça de dados de preços ao consumidor dos EUA, com analistas prevendo que o impacto das tarifas levará o núcleo do índice a uma alta mensal de 0,3%, com a taxa anual indo a 3,0%, longe da meta do Federal Reserve de 2%. (Reuters)

Investidores em Wall Street levaram o Nasdaq, índice de alta tecnologia, para mais um recorde de meio de sessão, puxado pela alta robusta da Apple. Isso mesmo com a entrada em vigor das tarifas impostas pelo governo Trump aos parceiros comerciais mundo afora. “A reação ao anúncio de 2 de abril demonstra como os mercados se sentem em relação às tarifas”, disse à CNBC Ross Mayfield, estrategista de investimentos da Baird. “Os investidores estão, em grande parte, prevendo que o governo não implementará planos tarifários hiperagressivos, então é como a história do ovo e da galinha, e acho que ainda estamos nos estágios finais de compreensão disso. Se os mercados anteciparem isso, mas não reagirem porque estão aguardando a capitulação, o governo pode interpretar que o mercado está aplicando a política em vez de antecipar uma mudança, então é uma dinâmica um tanto complexa”.

O dólar subiu e interrompeu uma sequência de cinco baixas seguidas diante do real. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,14%, aos 98,26 pontos. Na semana, acumulou baixa de 2,00%.

• Venda: R$ 5,436
• Compra: R$ 5,435
• Mínima: R$ 5,415
• Máxima: R$ 5,443

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 136.761,09
• Mínima: 135.659,71
• Diferença para a abertura: -614,36 pontos
• Volume: R$ 25,50 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (4): +0,40%
• Terça-feira (5): +0,14%
• Quarta-feira (6): +1,04%
• Quinta-feira (7): +1,48%
• Sexta-feira (8): -0,45%
• Semana: +2,62%
• Agosto: +2,14%
• 3T25: -2,12%
• 2025: +12,99%

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