Ibovespa hoje
- Apetite por risco aumenta no exterior após Powell; BC fica no radar nacional.
- Incerteza com tarifas e bolha de IA levarão EUA à recessão em 12 meses, diz Nobel.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
B3 (B3SA3) registra queda de 0,4% no volume negociado em setembro
Kremlin rejeita afirmação de Trump de que Brics tem dólar como alvo
O Kremlin disse nesta quarta-feira que o grupo Brics nunca teve como alvo países terceiros ou suas moedas, rejeitando a afirmação do presidente dos EUA, Donald Trump, de que o bloco foi projetado para minar o dólar. Na terça-feira, Trump descreveu o Brics como “um ataque ao dólar” e falou da ameaça de impor tarifas sobre seus membros. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse aos repórteres que o Brics é um agrupamento de nações unidas por uma visão compartilhada de cooperação e prosperidade. (Reuters)
Incerteza com tarifas e bolha de IA levarão EUA à recessão em 12 meses, diz Nobel
Economista americano Paul Romer, Nobel de Economia em 2018, afirmou ao InfoMoney que recessão é esperada e que Brasil deve se preparar.
Ausência de dados dos EUA reverbera globalmente
A interrupção do fluxo de dados oficiais devido à paralisação do governo dos Estados Unidos pode começar a afetar a visão das autoridades no Japão e em outros países, onde a percepção sobre a maior economia do mundo orienta a perspectiva de suas próprias moedas, desempenho comercial e inflação. O que acontece nos Estados Unidos, em outras palavras, não fica nos Estados Unidos, e as autoridades globais dizem que ficar sem dados por causa da paralisação pode complicar ao longo do tempo sua própria política monetária e aumentar o risco de um erro em um momento em que os países já estão se ajustando à tentativa do governo Trump de remodelar o comércio global. “É um problema sério. Esperamos que isso seja resolvido em breve”, disse o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, em uma coletiva de imprensa em 3 de outubro, ao discutir os obstáculos que o banco central enfrenta para decidir quando retomar os aumentos da taxa de juros.
BC da China promete aumentar apoio financeiro ao consumo
O banco central da China orientará as instituições financeiras a inovar em produtos e serviços financeiros para sustentar o consumo, disse uma autoridade segundo uma publicação apoiada pelo banco. O Banco do Povo da China aumentará o apoio a empréstimos para empresas do setor de consumo e intensificará o apoio financeiro para a expansão do consumo, disse o funcionário do banco central na entrevista ao Financial News.
Barris de petróleo operam mistos e minério de ferro recua
Os preços do petróleo operam perto da estabilidade após recuarem para a mínima de cinco meses na terça-feira, devido às expectativas de excesso de oferta e ao aumento das tensões comerciais entre EUA e China. A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que o mercado global de petróleo terá um excesso de oferta de quase 4 milhões de barris por dia no próximo ano, um aumento de quase um quinto em relação à previsão anterior. Os investidores também se preparam para novas retaliações entre as duas maiores economias do mundo, já que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que poderia interromper o comércio de óleo de cozinha com a China. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, impactados por temores com a perspectiva de demanda decorrentes do agravamento da disputa comercial entre Pequim e EUA e do aumento dos estoques de aço na China.
- Petróleo WTI, +0,03%, a US$ 58,75 o barril
- Petróleo Brent, -0,06%, a US$ 62,35 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,46%, a 776,50 iuanes (US$ 108,77)
Bolsas da Europa sobem na maioria
As ações europeias sobem com marcas de luxo impulsionando os ganhos, à medida que os mercados da região se recuperaram após atingirem uma mínima de duas semanas na sessão anterior. Os investidores também estarão atentos às notícias das reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial em Washington.
- STOXX 600: +0,61%
- DAX (Alemanha): +0,13%
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,58%
- CAC 40 (França): +2,37%
- FTSE MIB (Itália): +0,35%
Bolsas da Ásia fecham com ganhos
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta, na contramão das quedas de Wall Street depois que EUA e China trocaram golpes em uma nova disputa comercial. O presidente dos EUA, Donald Trump, criticou na terça-feira a China por não comprar soja, chamando-a de “um ato economicamente hostil”. Ele também ameaçou “retribuição”, como um embargo ao óleo de cozinha. Os preços ao consumidor na China recuaram além do esperado em setembro, enquanto a deflação nos preços ao produtor continuou, evidenciando os efeitos da demanda interna enfraquecida e das tensões comerciais sobre a confiança de consumidores e empresas.
- Shanghai SE (China), +1,22%
- Nikkei (Japão): +1,76%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +1,84%
- Nifty 50 (Índia): +0,81%
- ASX 200 (Austrália): +1,03%
EUA: índices futuros avançam
Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta quarta-feira (15), à medida que os fortes lucros e o otimismo com os cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) reacenderam o apetite ao risco. Os comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, na véspera, sobre o mercado de trabalho reforçaram as apostas em um corte de juros neste mês. Na terça-feira (14), o pregão foi marcado por forte volatilidade, em meio à escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O presidente Donald Trump afirmou estar considerando novas restrições comerciais contra Pequim, alegando que o país asiático não tem cumprido as compras de soja previstas em acordos anteriores. A declaração veio após a China impor sanções a cinco subsidiárias americanas da construtora naval sul-coreana Hanwha.
- Dow Jones Futuro: +0,44%
- S&P 500 Futuro: +0,65%
- Nasdaq Futuro: +0,86%
Abertura de mercados
O apetite por risco volta aos mercados internacionais nesta quarta-feira depois de comentários considerados “dovish” do chair do Federal Reserve, enquanto o Banco Central deve ficar no foco na cena nacional. As ações globais recuperam parte das perdas recentes e o dólar caía nesta sessão, depois que Jerome Powell deixou aberta na terça-feira a possibilidade de novos cortes na taxa de juros dos Estados Unidos e disse que o fim do esforço prolongado do banco central norte-americano para reduzir o tamanho de seu balanço pode estar se aproximando. Os comentários reforçaram as expectativas de mais afrouxamento monetário este ano, com cerca de 48 pontos-base de cortes nos juros precificados até dezembro. Na pauta nacional, o diretor de Política Monetária do BC, Nilton David, palestra em evento do banco Goldman Sachs às 12h. Já o diretor de Assuntos Internacionais, Paulo Picchetti, participa como painelista no seminário da J.P. Morgan às 15h45. Enquanto isso, a Comissão Mista de Orçamento adiou para esta quarta-feira, às 14h, a votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, de acordo com a Agência Senado. (Reuters)
Principais índices em Nova York fecharam ontem de forma mista
Investidores em Wall Street começaram o dia indo às compras, mas pisaram no freio especialmente na reta final, quando sentiram uma volta das tensões entre EUA e China no âmbito comercial. A temporada de balanços do 3T25 começou com bancos superando as expectativas – Citigroup. Wells Fargo, JPMorgan e outros – mas a incerteza com a política comercial prevaleceu no sentimento. “Não está claro qual será o desfecho para a China e os EUA no final do mês em termos de tensões comerciais, e acho que isso é algo com que o mercado ainda está tentando lidar”, disse à CNBC Rob Haworth, diretor sênior de estratégia de investimentos do U.S. Bank Wealth Management. “Isso é parte do que está impulsionando o sentimento do mercado agora, embora os relatórios de resultados desta manhã nos digam que o setor financeiro parece estar indo bem e o consumidor ainda parece saudável”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,48 | 46.290,74 |
S&P 500 | -0,16 | 6.644,37 |
Nasdaq | -0,76 | 22.521,70 |
DIs: juros futuros encerraram sessão de ontem com quedas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,892 | -0,003 |
DI1F27 | 13,995 | -0,035 |
DI1F28 | 13,385 | -0,045 |
DI1F29 | 13,360 | -0,050 |
DI1F31 | 13,645 | -0,035 |
DI1F32 | 13,755 | -0,020 |
DI1F33 | 13,795 | -0,015 |
DI1F35 | 13,805 | -0,015 |
Dólar comercial terminou ontem com alta de 0,18%
O dólar voltou a subir frente ao real, depois da baixa de ontem. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,24%, aos 99,03 pontos.
- Venda: R$ 5,472
- Compra: R$ 5,471
- Mínima: R$ 5,458
- Máxima: R$ 5,519
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
COGN3 | -3,97 | 2,90 |
MBRF3 | -3,71 | 15,30 |
EGIE3 | -3,49 | 40,05 |
BRAV3 | -3,40 | 15,64 |
NATU3 | -2,72 | 8,24 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
EMBR3 | 4,89 | 82,65 |
RAIZ4 | 3,53 | 0,88 |
USIM5 | 2,88 | 4,65 |
BEEF3 | 2,48 | 6,62 |
MGLU3 | 2,09 | 8,78 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
BBDC4 | 40.307 | 1,42 |
EMBR3 | 36.618 | 4,89 |
VALE3 | 31.681 | 0,00 |
PETR4 | 31.189 | -0,69 |
BPAC11 | 30.296 | -1,92 |
Ibovespa fechou ontem com baixa de 0,07%, aos 141.682,99 pontos
- Máxima: 142.588,97
- Mínima: 141.334,32
- Diferença para a abertura: -100,37 pontos
- Volume: R$ 19,80 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (13): +0,78%
- Terça-feira (14): -0,07%
- Semana: +0,71%
- Outubro: -3,11%
- 4T25: -3,11%
- 2025: +17,79%
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