Confiança do Comércio recua após três meses de alta
Confiança de Serviços volta a cair em julho
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE caiu 1,0 ponto em julho, para 89,7 pontos, menor nível desde maio de 2021 (87,1 pontos). Na média móvel trimestral, o índice variou -0,2 ponto.
IGP-M cai 0,77% em julho
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,77% em julho, apresentando queda inferior em relação a junho, quando havia registrado taxa de -1,67%. Com esse resultado, o índice acumula queda de 1,70% no ano e alta de 2,96% nos últimos 12 meses. Em julho de 2024, o IGP-M subira 0,61% no mês, acumulando uma alta de 3,82% em 12 meses.
Crescimento da zona do euro supera expectativas no segundo trimestre
O crescimento econômico da zona do euro foi melhor do que o esperado no segundo trimestre, sugerindo que as empresas estão se adaptando à incerteza comercial, reduzindo potencialmente a necessidade de mais cortes nas taxas de juros pelo Banco Central Europeu para estimular o bloco. O PIB das 20 nações que compartilham o euro cresceu 0,1% no trimestre contra os três meses anteriores, em comparação com as expectativas de uma leitura inalterada, já que a Espanha, a França e a Irlanda continuaram a ter um desempenho acima das expectativas, compensando a fraqueza da Alemanha e da Itália, segundo dados do Eurostat divulgados nesta quarta-feira. Em comparação com o segundo trimestre do ano anterior, a economia do bloco expandiu 1,4%, acima das expectativas de 1,2%. Embora os dados ainda indiquem uma grande desaceleração em comparação com a expansão de 0,6% no primeiro trimestre, esse número foi distorcido pelas empresas norte-americanas que anteciparam as importações antes da entrada em vigor das novas tarifas e não refletiu a força econômica real.
Santander (SANB11) lucra R$ 3,659 bi no segundo trimestre, alta anual de 9,8%
Resultado veio praticamente em linha com o projetado pelo consenso LSEG.
Abertura de mercados
Investidores se posicionam nesta quarta-feira para as decisões de política monetária do Banco Central e do Federal Reserve, enquanto seguem de olho nas tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, com novos dados econômicos e balanços corporativos também no radar. O destaque do dia na cena nacional é a divulgação da decisão do BC após o fechamento do mercado, com ampla expectativa de que os membros da autarquia mantenham a taxa de juros Selic em 15%, como já sinalizado pelas autoridades na reunião do mês anterior. Já nos EUA, o Fed deve deixar sua taxa de juros estável na faixa de 4,25% a 4,5%, conforme os membros analisam os impactos das tarifas do governo norte-americano sobre a maior economia do mundo, mesmo com o presidente Donald Trump pressionando frequentemente pela redução dos juros. O mercado nacional ainda continuará atento a novidades no impasse comercial entre Brasil e EUA, à medida que se aproxima o prazo de 1º de agosto que Trump estabeleceu para impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. Até o momento, não parecia haver avanço em qualquer tipo de negociação. Na frente de dados, os agentes financeiros se voltam primeiro para os EUA, com a publicação do relatório da ADP sobre empregos no setor privado, às 9h15, e da estimativa inicial para o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, às 9h30. Pela tarde no Brasil, o Tesouro Nacional divulgará o resultado do governo central relativo a junho, às 14h30, com coletiva às 15h que terá a presença do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. (Reuters)
DIs: juros futuros encerraram mais uma sessão com quedas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,910 | -0,020 |
DI1F27 | 14,155 | -0,060 |
DI1F28 | 13,470 | -0,105 |
DI1F29 | 13,380 | -0,155 |
DI1F31 | 13,600 | -0,180 |
DI1F32 | 13,690 | -0,200 |
DI1F33 | 13,720 | -0,180 |
DI1F35 | 13,730 | -0,180 |
Dólar comercial terminaram ontem com baixa de 0,38%
O dólar encerrou uma sequência de altas diante do real e volta a cair, às vésperas do tarifaço entrar em vigor nos EUA. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,28%, aos 98,91 pontos.
- Venda: R$ 5,569
- Compra: R$ 5,568
- Mínima: R$ 5,559
- Máxima: R$ 5,604
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
MGLU3 | -2,79 | 6,98 |
PCAR3 | -1,99 | 3,45 |
RAIZ4 | -1,39 | 1,42 |
AURE3 | -1,07 | 9,22 |
VAMO3 | -1,02 | 3,87 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
EMBR3 | 3,76 | 68,74 |
DIRR3 | 3,10 | 38,88 |
BRAV3 | 2,74 | 19,88 |
VIVA3 | 2,72 | 24,58 |
ENGI11 | 1,95 | 45,59 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 66.584 | 1,31 |
EMBR3 | 38.471 | 3,76 |
WEGE3 | 38.441 | -0,41 |
ABEV3 | 32.381 | 1,00 |
BBDC4 | 32.042 | -0,19 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,45%, aos 132.725,68 pontos
- Máxima: 133.345,71
- Mínima: 132.129,79
- Diferença para a abertura: +596,42 pontos
- Volume: R$ 16,50 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (28): -1,04%
- Terça-feira (29): +0,45%
- Semana: -0,60%
- Julho: -4,41%
- 3T25: -4,41%
- 2025: +10,34%
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