O Hamas se manifestou nesta terça-feira (30) sobre o plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para a Faixa de Gaza, dizendo que está “estudando” a proposta com outras facções do enclave.
Em declarações à agência Associated Press (AP), o grupo terrorista não deixou claro quando irá apresentar sua resposta. Em contrapartida, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e aliados europeus de Washington já expressaram apoio ao plano americano.
A proposta apresentada por Trump nesta segunda-feira prevê, entre outros pontos, o desarmamento e a rendição total do Hamas em troca do fim da longa guerra. Ainda, o grupo terrorista não poderá fazer parte de um governo de transição.
Netanyahu pontuou após o anúncio que o plano americano coincide com os cinco princípios que seu governo estabeleceu para pôr fim à guerra. Estes princípios, de acordo com ele, são a libertação dos reféns, o desarmamento do Hamas, a desmilitarização de Gaza, o controle israelense sobre a segurança do enclave e um governo para a Faixa do qual o Hamas não faça parte.
O primeiro-ministro afirmou também que a Autoridade Palestina, que governa partes da Cisjordânia, não pode ter papel no futuro de Gaza sem antes ser submetida a uma “reforma radical”.
A autoridade israelense enfatizou que, caso o Hamas rejeite a proposta americana, o país manterá suas operações em Gaza até “terminar o trabalho”, referindo-se ao extermínio do Hamas.
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