O GPA (PCAR3) desacelerar abertura de lojas no segundo semestre de 2025 e em 2026 também, de acordo com a diretoria da varejista. O presidente do GPA, Marcelo Pimentel, afirmou, em teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre de 2025 nesta quarta (6), que o cenário de juros elevados levou a companhia a desacelerar seus planos de abertura de lojas ainda neste ano.
Os papéis da varejista abriram a sessão em queda de mais de 3%; às 10h25 (horário de Brasília), o ativo caía 2,66%, a R$ 3,29.
Após arrefecimento observado em maio e junho, em especial no formato de mercado Extra e mini mercado Extra, o presidente já cita condições melhores nos últimos meses. “Estamos vendo melhoria a partir de julho e no início de agosto”, afirmou.

No começo do terceiro trimestre, o executivo diz já perceber estabilidade de preços de mercadorias, com oferta maior de carne. Além disso, Pimentel também comentou sobre o impacto de tarifas anunciadas pelos Estados Unidos contra o Brasil, que entraram nesta quarta em vigor: “Fornecedores já fazem adequação à realidade inflacionária”.
Menos investimentos
O executivo afirmou que o GPA usará recursos de vendas de ativos para redução da alavancagem. No mesmo sentido, investimentos no ano que vem devem mostrar redução significativa, como parte da estratégia de capital da varejista.
Em duas ou três transações significativas que envolvem ativos não estratégicos, Pimentel antecipa a possibilidade de “algumas centenas de milhões para a companhia”.
Fique conectado