O Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS, na sigla em inglês) atualizou sua política de concessão de visto para impedir a entrada de atletas transgênero que se inscrevam em eventos esportivos na modalidade feminina.
O Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS, na sigla em inglês) divulgou uma diretriz nesta segunda-feira (4), justificando que a medida visa se alinhar com a ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump nos primeiros dias de seu mandato, que passou a proibir a participação de atletas trans na modalidade feminina em eventos esportivos.
A atualização de política do DHS não menciona diretamente a palavra “transgênero”, mas cita “atletas masculinos” que buscam competir em esportes femininos.
Um porta-voz da USCIS, Matthew Tragesser, disse em comunicado que a agência federal está “fechando a brecha para atletas estrangeiros do sexo masculino cuja única chance de vencer esportes de elite é mudar sua identidade de gênero e alavancar suas vantagens biológicas contra as mulheres”.
Segundo o porta-voz, “é uma questão de segurança, justiça, respeito e verdade que apenas atletas femininas recebam visto para vir aos EUA e participar de esportes femininos”, continuou.
De acordo com a USCIS, “o governo Trump está defendendo a maioria silenciosa que há muito tempo é vítima de políticas esquerdistas que desafiam o bom senso”.
A atualização na política da agência dos EUA se aplica a três categorias de visto para pessoas que possuem “habilidade extraordinária” em ciências, artes, educação, negócios ou atletismo.
Além disso, altera a prática até então adotada pelo Serviço de Cidadania e Imigração que permite que os requerentes solicitem a isenção da certificação trabalhista para green cards por conta própria, caso consigam comprovar que seu trabalho atende ao interesse nacional.
No mês passado, o Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA anunciou a proibição de atletas trans em competições femininas.
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