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Ethereum sobe quase 10% após Peter Thiel revelar aporte em empresa com foco em ETH

O Ethereum (ETH) registra forte alta nesta quarta-feira (16), impulsionado pela notícia de que o bilionário e investidor de tecnologia Peter Thiel adquiriu uma participação de 9,1% na Bitmine Immersion Technologies (BMNR), empresa focada em estratégias de tesouraria corporativa com ETH. O token subiu 9,6% nas últimas 24 horas, sendo negociado a US$ 3.355 pouco antes das 16h, segundo dados do CoinGecko.

A compra foi revelada em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) na terça-feira (15), no qual consta que Thiel adquiriu ações da BMNR por meio de múltiplos fundos de investimento. A empresa é liderada por Thomas Lee, sócio-fundador da Fundstrat e conhecido por suas projeções para o mercado de criptoativos.

A Bitmine, que valia cerca de US$ 4 por ação antes de anunciar sua virada estratégica para o Ethereum no mês passado, viu seus papéis dispararem 25% nesta quarta. O movimento também impactou outras companhias ligadas à tese de Ethereum como reserva de tesouraria. A Sharplink Gaming (SBET) avançou 17%, enquanto a BTCS subiu 25% após ser incluída no índice Russell Microcap.

Com o avanço de hoje, o Ethereum acumula alta de 26,1% em sete dias e 27,4% no mês, desempenho que supera o Bitcoin (BTC), que sobe 9,6% na semana. O ETH rompeu o nível de US$ 3.200 pela primeira vez desde fevereiro, em um rali puxado pela adoção institucional e crescimento do uso em plataformas de staking e ETFs.

Além do fator Thiel, o ETH já vinha em tendência positiva nos últimos dias, favorecido por fluxos recordes para ETFs e compras institucionais, fatores que ajudam a reforçar a narrativa de que a criptomoeda também pode ser uma reserva de valor, como o Bitcoin vem se mostrando.

O otimismo em torno do Ethereum também impulsionou outras criptomoedas. A Solana (SOL) subiu 7,6%, negociada a US$ 174,48, enquanto a Dogecoin (DOGE) avançou 7,2%, cotada a US$ 0,2097. A XRP, que vem se beneficiando de sua inclusão em ETFs e do fim do litígio com a SEC, sobe 5,4% no dia, a US$ 3,06.

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