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Embargo a Cuba tem apoio inédito em votação na ONU
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Embargo a Cuba tem apoio inédito em votação na ONU 

Argentina, Paraguai, Macedônia do Norte, Ucrânia e Hungria se juntaram nesta quarta-feira (29) a Estados Unidos e Israel como os países que votaram nas Nações Unidas contra a resolução que condena o bloqueio americano a Cuba.

A Assembleia Geral da ONU aprovou hoje, por mais um ano e por grande maioria (165 votos a favor, sete contra e 12 abstenções), uma resolução não vinculante contra as sanções dos EUA a Cuba, que já se prolongam por 63 anos. Entre as abstenções, destacaram-se as de Equador, Letônia e Costa Rica.

Porém, os presidentes dos Estados Unidos e Argentina, Donald Trump e Javier Milei, racharam a quase unanimidade que Cuba havia conquistado contra as sanções de Washington à ilha, já que a resolução nunca havia recebido sete votos contra.

Segundo informações do jornal The Washington Post, antes da votação, o embaixador americano na ONU, Mike Waltz, chamou a apresentação anual da resolução como um “teatro político” de Cuba para “se apresentar como vítima de agressão”, embora seja “claramente inimiga dos Estados Unidos”.

“Eu sugiro que nossos Estados-membros parem de apaziguar o regime com seus votos e, em vez disso, usem esta votação para enviar uma mensagem ao mundo”, pediu Waltz durante o debate da Assembleia Geral na terça-feira (28).

O embaixador acrescentou que a votação também poderia enviar um sinal a Cuba para não “culpar os Estados Unidos por todos os seus problemas econômicos”. Nesta quarta-feira, ocorreu o apoio inédito contra a resolução que condena o embargo.

A resolução tem caráter meramente simbólico e é apresentada todo ano por Cuba desde 1992. Com exceção de 2020, quando não houve votação devido às restrições da pandemia de Covid-19, a medida sempre é aprovada e contou nos últimos anos com um apoio praticamente unânime da comunidade internacional.

No ano passado, foram 187 votos a favor de pôr fim ao bloqueio, com dois contra, de EUA e Israel. À época, Milei demitiu sua então ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, depois de a Argentina ter votado a favor da resolução.

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