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É hora de comprar ou vender? Confira a análise das ações
Economia

É hora de comprar ou vender? Confira a análise das ações 

As ações da WEG (WEGE3) acumulam queda de 30% em 2025, refletindo incertezas sobre o crescimento após os resultados do segundo trimestre, a valorização do real e os impactos da guerra comercial. Nesta segunda-feira (22), as ações da empresa fecharam cotadas a R$ 37,11, após um pregão com ganho de 2%.

Apesar de negociar a múltiplos abaixo da média histórica (21 vezes P/L), o Itaú BBA avalia que há assimetria negativa no momento, já que os indicadores de curto prazo não mostram sinais consistentes de melhora. O BBA projeta um 3º trimestre fraco, com praticamente nenhum avanço em exportações de equipamentos industriais e eletrônicos e desempenho modesto no mercado interno, reforçado pela queda de 55% nas importações de painéis solares e pela fragilidade da divisão de GTD doméstico. Mesmo assim, o BBA manteve recomendação outperform, com preço-alvo em R$ 54.

Na outra ponta, o Morgan Stanley mantém visão mais cautelosa, reiterando recomendação de venda, com preço-alvo em R$ 38,60. Para o banco americano, a valorização do real — moeda em que a companhia obtém 57% da receita — deve seguir pressionando resultados, com impacto direto nas operações internacionais. Pesam contra ainda fatores como capacidade limitada no mercado de transformadores dos EUA, incerteza global e alta das taxas de juros no Brasil, que atrasam projetos de longo ciclo.

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Do ponto de vista da análise técnica, pelo gráfico diário, a WEGE3 mantém configuração negativa, com sucessivos topos e fundos descendentes desde o fim de 2024, quando marcou o topo histórico em R$ 58,90. Apesar dos ganhos da última sessão, o papel ainda está negociando entre as médias de 9 e 21 períodos. O IFR (14) em 49,04 indica região neutra, sem sinal claro de sobrecompra ou sobrevenda.

WEGE3: Tendência de baixa

De toda forma, o ativo tentou recuperar fôlego após atingir a mínima do ano em R$ 35,25, mas permanece em tendência de baixa. Para confirmar reação de alta, precisa superar a resistência imediata em R$ 38,31, seguida pelas faixas de R$ 39,63 / R$ 43,41. Caso avance, os próximos alvos estão em R$ 45,20 / R$ 46,97 e mais adiante em R$ 50,52 / R$ 53,00.

Por outro lado, se perder novamente o suporte de R$ 35,25, poderá intensificar o fluxo vendedor em direção a R$ 33,86 / R$ 30,45, com potenciais extensões para R$ 28,20 / R$ 26,28.

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Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira mais análises:

Análise técnica Weg (WEGE3)

No gráfico semanal, a leitura é ainda mais clara: a WEG segue em tendência de baixa, com topos e fundos descendentes e negociações abaixo das médias de 9 e 21 períodos, ambas inclinadas para baixo.

Além disso, o papel vem se mantendo lateralizado nas últimas semanas, sem força para retomar patamares relevantes. Em setembro, acumula queda de 1,46%, cotado a R$ 37,11, e no ano carrega um tombo expressivo de 28,66%, o que reforça a predominância do movimento vendedor.

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O IFR (14) em 39,99 mostra espaço para continuidade do movimento, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda. Para ampliar as baixas, o papel deve romper a mínima do ano em R$ 35,25. Caso perca essa região, poderá buscar suportes em R$ 31,10 / R$ 30,45, com alvos mais longos em R$ 28,20 / R$ 26,28 e, posteriormente, em R$ 23,70 / R$ 21,59.

Já para reverter o quadro e retomar tendência de alta, será necessário romper resistências nas médias, principalmente em R$ 38,35 / R$ 39,75. Superando essa faixa, pode mirar níveis em R$ 43,41 / R$ 45,20, avançando até R$ 50,52 / R$ 57,07, com alvo final próximo ao topo histórico de R$ 58,90.

Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências

WEGE3 (WEG)
Com base no fechamento do dia, aos R$ 37,11, as ações da WEG contam com:

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  • Suportes de curto prazo em R$ 35,25 (1), R$ 33,86 (2) e R$ 30,45 (3); e resistências em R$ 38,31 (1), R$ 39,63 (2) e R$ 43,41 (3).
  • Suportes de médio prazo em R$ 31,10 (1), R$ 28,20 (2) e R$ 26,28 (3); e resistências em R$ 45,20 (1), R$ 50,52 (2) e R$ 57,07 (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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